Arquivo de setembro \29\+00:00 2009

Celular ‘movido a Google’

Samsung Galaxy e HTC Magic são alguns dos primeiros celulares à venda no Brasil com a plataforma Android, da Google – ao lado do Motorola Cliq, lançado na semana passada. Os aparelhos contam com widgets e aplicativos que trazem as principais redes sociais (Twitter, Youtube, Facebook e MySpace) para a tela principal do celular – além de serviços como Google Search, Google Maps e Google Talk.

Outra vantagem do Android é permitir que o usuário customize seus celulares através de downloads, aplicativos e jogos. Exemplo: as telas podem ser personalizadas de acordo com as preferências do usuário, que conta com milhares de aplicativos (widgets) e ícones. As atualizações feitas pelo celular são automaticamente sincronizadas com a web.

Sensível ao toque
Samsung Galaxy e HTC Magic são touchscreen (tela sensível ao toque), capazes de capaz de realizar ações multitoque, como dar zoom em uma página da web ou uma foto ao mover dois dedos, por exemplo.

São compatíveis com tecnologia 3G, possuem conexões Wi-Fi e Bluetooth, trazem GPS embutido, sensor de movimento, podem funcionar como bússola e permitem sincronização de diversas contas de e-mail.

O Magic chega ao Brasil com um recurso a mais: virá com a interface Sense, que permite personalizar ao máximo as sete telas (uma central, três para a direita, três para a esquerda) do celular.

Primeiro modelo: “queixo” nas extremidades
O primeiro celular com Android a ser lançado foi o G1, da HTC, que nunca chegou ao mercado brasileiro. Lançado em setembro de 2008 nos Estados Unidos, trazia o teclado integrado e um design diferente (com uma espécie de “queixo” em uma das extremidades).

Quanto custa?
Samsung Galaxy: o modelo sem teclado, vai custar a partir de R$ 1.799 (em plano pré-pago da TIM)
HTC Magic: o preço do aparelho vai variar conforme os planos da operadora; aparelho deve chegar às lojas em outubro

Portfólio
18 modelos à venda
É a previsão da quantidade de aparelhos com tecnologia Android embarcada que vão estar disponíveis no mercado até o final deste ano, segundo informação do Google.

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Filme de Jude Law como travesti vai direto para celulares

O novo filme de Jude Law, “Rage”, em que o ator aparece caracterizado como um travesti, vai passar longe das telas de cinema. O curta vai estrear direto nos celulares.

A diretora e escritora do filme, Sally Potter, admite que não deve ganhar dinheiro com o filme, mas está lançando o curta em uma nova plataforma para “testar novas tecnologias”.

“Não sabemos como isso vai funcionar, especialmente porque é o primeiro filme a estrear em celulares”, disse ela.

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Empresa lança “Twitter” para compartilhar agradecimentos

da Folha Online

O serviço de microblogs Twitter virou inspiração para o novo “ThankfulFor”, que convida as pessoas a compartilhar as coisas pelas quais você é mais agradecido, também com mensagens cujo texto não ultrapassa 140 caracteres.

“Pode soar uma ideia estranha, mas aparentemente a prática de compartilhar sua gratidão realmente pode ajudar a melhorar sua perspectiva de vida”, observa o site TechCrunch, que divulgou a iniciativa. “É um jeito de lembrar que as coisas podem não ser tão ruins para você, afinal de contas.”
Reprodução

Site ThankfulFor estimula usuários a compartilhar agradecimentos, como pelo tempo bom, família e um concerto

Site ThankfulFor estimula usuários a compartilhar agradecimentos, como pelo tempo bom, família e um concerto

A obra é da pequena empresa de tecnologia Shiny Heart Ventures (“Empreendimentos de Coração Brilhante”, em tradução livre) que se afirma focada em criar serviços que “nos lembram as alegrias da vida”.

Para encorajar a participação dos usuários que já possuem conta no Twitter, há até um aplicativo que possibilita usar o ThankfulFor com os próprios dados pessoais já existentes no Twitter.

É possível manter as mensagens que registra privadas se quiser –o que acaba por contrariar a ideia original do site, no entanto.

O site também permite reenviar suas mensagens publicadas nele diretamente para o Twitter, com suporte para Facebook chegando em breve.

Aquecimento global

Pode-se conferir o painel público de mensagens, onde há mensagens curiosas como o usuário que agradece pelo filme “Ratatouille”, outro pelo aquecimento global –apesar de isto ser considerado um dos maiores problemas ambientais contemporâneos– e ainda um que sempre inclui Alá, como os muçulmanos chamam Deus, em suas mensagens.

Iniciativas similares anteriores foram o Fmylife, que incentiva fazer o usuário compartilhar “micos” e outras bizarrices azaradas que aconteceram com ele; e o TextsFromLastNight, espaço justamente para o usuário dizer o que não deveria ter dito.

Assim, o TechCrunch prevê que, apesar de ainda não ser um site robusto, o ThankfulFor pode ganhar algum impulso, por suas mensagens positivas, diferente das experiências anteriores.

A empresa responsável pelo site diz que planeja ainda suporte para fotos e aplicativo para iPhone no futuro.

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Twitter diz que fica sem anúncios no site em 2009

da Reuters, em Los Angeles

O Twitter não tem planos para colocar anúncios no popular serviço de microblogs neste ano, afirmou seu cofundador Biz Stone nos bastidores de uma conferência em Los Angeles nesta terça-feira (22).

Stone, que disse ainda que o Twitter “está bem por enquanto” em termos de financiamento, afirmou que o foco da empresa no momento está em trabalhar funções do site como melhorar sua ferramenta de pesquisa e trabalhar perfis comerciais pagos.

“Qualquer medida para incluir publicidade deve demorar ainda. Não estamos pensando nisso no momento”, disse Stone durante a uma conferência do site, em Los Angeles.

O Twitter é uma empresa privada que tem recebido financiamento de empresas de capital de risco.

O site de notícias de tecnologia TechCrunch recentemente informou que uma nova rodada de aporte de capital implica em atribuir um valor de mercado de 1 bilhão de dólares ao Twitter.

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Twitter agora permite propagandas

O Twitter anunciou nesta quinta-feira (10) mudanças no termos de serviço que permitem a utilização de publicidade. A medida permite que empresas possam colocar anúncios na rede social. “Como dissemos antes, gostaríamos de manter nossas opções em aberto”, disse Biz Stone, fundador do portal em um post no blog oficial da empresa.

Outras regras modificadas foram sobre a posse do perfil de cada usuário – agora detentor de sua própria página, assim como seu conteúdo. Isso significa que cada um será responsável pelo que disser utilizando o serviço.

De acordo com a comScore, o Twitter tem 44,5 milhões de usuários. A permissão para propaganda no Twitter inclui a possibilidade de estarem relacionadas com buscas na rede social, termos mais utilizados ou conteúdo de mensagens. Ainda assim, a empresa afirma que “estamos deixando a porta aberta para explorar esta área, mas não temos nada para anunciar”.

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Empresas bisbilhotam rede para tentar identificar sentimentos coletivos

DANIELA ARRAIS
da Folha de S.Paulo

O dia em que o computador saberá até mesmo o que a gente sente já chegou. O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line.

Mensagens em blogs e em redes sociais, como Facebook e Twitter, podem ser usadas para analisar o que potenciais consumidores acham de uma nova marca de refrigerante ou quais são os aspectos positivos e negativos de um novo filme.
Arte Folha

“O desenvolvimento da internet tem dado lugar a uma coleção de sentimentos. A web 2.0 deu à população uma plataforma para expressar sua opinião sobre quase tudo –produtos, filmes, empresas etc.

Essa nova liberdade de expressão produz toneladas de dados, que, usados adequadamente, podem dar a empresas uma visão sobre a mente de seus consumidores”, afirma Jean Marie Davis, cofundador da Conversition, empresa de pesquisa de marketing que atua na área.

A Conversition desenvolveu recentemente o Tweetfeel, que é uma maneira de o público comum ver como a análise de sentimentos é feita. O site (www.tweetfeel.com) agrega tweets diversos e os classifica como positivos ou negativos. É possível ver, por exemplo, um balanço do que os usuários acharam do episódio mais recente do seriado “True Blood”.

Até o Google investe na área. Engenheiros do escritório de Israel criaram um método que consegue prever metade das tendências de buscas com um ano de antecedência. Em post no blog do Google Research, eles explicaram que, ao analisarem um grande volume de pesquisas, conseguiram perceber padrões que se repetem.

“Uma compreensão das tendências de pesquisa pode ser útil para anunciantes, publicitários, economistas, acadêmicos e outras pessoas interessadas em saber mais sobre seu mundo e o que está atualmente no topo”, dizem.
Ainda há muito o que ser feito no campo de análise de sentimentos, principalmente porque os mecanismos que existem hoje ainda não são capazes de entender as nuances contidas em cada palavra.

Mas quem já atua na área se arrisca a fazer previsões para os próximos anos. “Acho que teremos capacidades de inteligência muito sofisticadas. Uma empresa vai lançar um produto e, em poucos minutos, descobrir exatamente como o público está reagindo a ele. Esse retorno robusto vai permitir que as empresas modifiquem suas táticas, alcançando maior sucesso”, diz Deep Dhillon, chefe de tecnologia da Evri.

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Empresas de mídia discutem como sobreviver no Sun Valley

A recessão mundial, a queda no faturamento publicitário e o medo de que a Internet possa tornar os grandes impérios de mídia obsoletos oferecem um pano de fundo para executivos reunidos esta semana na conferência de Sun Valley.

O banco de investimentos Allen & Co., de Herb Allen, vem organizando esse retiro na elegante cidade turística do Idaho já há 27 anos, a cada verão, e os participantes incluem líderes como Rupert Murdoch, Sumner Redstone e Barry Diller.

Mas a elite da mídia jamais esteve tão pressionada para encontrar modos de sobreviver e crescer, ou por aquisições ou por alianças discutidas durante as caminhadas, cavalgadas e coquetéis nesse campo de encontro histórico para os grandes negociadores da mídia e da tecnologia.

“O pessoal da mídia tradicional está apavorado”, disse Ken Auletta, jornalista de Nova York que escreve sobre a mídia e é autor de diversos livros sobre o setor, e presidirá um painel de discussões sobre novas mídias durante a conferência.

“Eles vivem no mundo analógico, e o planeta rapidamente está se tornando digital”, afirmou. “Estão inseguros quanto ao que vai acontecer aos seus negócios.”

A conferência deste ano, entre 7 e 12 de julho, envolverá painéis de debate com temas que provavelmente variarão da globalização à condução das medidas de combate à crise financeira pelo presidente norte-americano Barack Obama.

Mas a verdadeira ação estará na frente das negociações. No ano passado, as conversas todas da conferência giravam em torno da tentativa frustrada da Microsoft de adquirir o Yahoo.

Jeffrey Bewkes, presidente-executivo da Time Warner, pretende promover a cisão da subsidiária America Online até o final do ano, e estão crescendo as especulações sobre uma possível venda da deficitária divisão de revistas Time —o tipo de decisão que, em ocasiões passadas, convidados disseram ter tomado contemplando o lago ou tomando uma cerveja em Sun Valley.

Reuters

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Pequenas empresas usam Twitter para se comunicar com o mundo

Claire Cain Miller

Três semanas depois que Curtis Kimball inaugurou seu carrinho de venda de sobremesas em San Francisco, ele percebeu que na fila, entre os rostos amigos e conhecidos, havia uma pessoa que ele não conhecia esperando para comprar uma sobremesa. Kimball perguntou como o novo freguês havia descoberto sobre o carrinho, e descobriu que ele havia lido a respeito no Twitter.

» Estúdios tentam amenizar efeito do Twitter sobre bilheterias
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Para Kimball, que admitiu que até aquele momento não havia “compreendido de verdade qual era o propósito do Twitter”, a beleza da divulgação digital de freguês a freguês se tornou imediatamente perceptível. Ele criou uma conta no serviço de microblogs, e hoje já acumulou mais de 5,4 mil seguidores que acompanham seus posts sobre os locais que o carrinho visitará a cada dia e informações sobre o cardápio diário, com ofertas de creme brulée em sabores como lavanda e laranja.

“Eu adoraria dizer que desde o começo tinha essa excelente idéia e estratégia, mas na verdade o Twitter desempenhou papel essencial para o sucesso do meu negócio”, diz Kimball, que largou seu emprego diurno como marceneiro a fim de conseguir acompanhar a demanda pelas sobremesas que vende.

Há muitos comentários sobre a maneira pela qual grandes empresas, a exemplo da Dell, Starbucks e Comcast, utilizam o Twitter como veículo de promoção de seus produtos e de atendimento aos seus clientes. Mas hoje em dia as pequenas empresas superam de longe em número as grandes companhias, entre os usuários do serviço de microblogs, e o Twitter na verdade atende muito melhor às necessidades delas.

Para muitas empresas de pequeno porte e desprovidas de qualquer orçamento publicitário, o Twitter se tornou o único recurso de marketing. É muito mais fácil estabelecer e atualizar uma conta do Twitter do que criar uma página na web e manter o conteúdo em dia. E porque os proprietários de pequenas empresas tendem a trabalhar diretamente junto ao consumidor, e não em cubículos em um grande departamento de marketing, a intimidade de contato propiciada pelo Twitter serve bem a eles.

“Acreditamos que essas ferramentas de mídia social na verdade sejam parte do arsenal de anunciantes sofisticados e que operam em múltiplas plataformas, como a Coca-Cola ou McDonald’s, mas muitas das companhias de porte muito pequeno estão gravitando na direção delas porque são acessíveis, gratuitas e muito simples”, diz Greg Sterling, analista que estuda a influência da internet no consumo e ns pequenas empresas.

As companhias de pequeno porte tipicamente conquistam mais de metade de seus clientes por meio de divulgação realizada espontaneamente por outros consumidores, ele afirma, e o Twitter é uma manifestação digital dessa prática. Os usuários do Twitter escrevem mensagens de no máximo 140 caracteres, e a cultura do serviço encoraja as pessoas a difundir notícias e informações entre os amigos que formam suas redes.

O Umi, um restaurante de sushi em San Francisco, chega a receber cinco novos fregueses por noite devido a informações que os consumidores encontram no Twitter, disse Shamus Booth, um dos proprietários da casa. Ele anuncia no Twitter o peixe fresco do dia -“o O-Toro (atum azul) de hoje é um dos saborosos e suaves que já servimos”, escreveu Booth em post recente no serviço- e oferece saladas de algas gratuitas aos clientes que mencionarem o restaurante no Twitter.

Mas o serviço não atende apenas a empresas que desejem atrair clientes por meio de descrições de alimentos que causam água na boca. Para Cynthia Sutton-Stolle, co-proprietária da Silver Barn Antiques, uma loja de antiguidades na pequena cidade de Columbus, Texas, o Twitter tem servido como forma de encontrar tanto fornecedores quanto clientes, em todo o país.

Desde que ela começou a usar o Twitter, em fevereiro, se conectou a pessoas que produzem luminárias e velas, que posteriormente veio a encomendar para sua loja, e vendeu alguns milhares de dólares em mercadorias a pessoas de fora da sua cidade, para clientes que incluem uma mulher de Nova Jersey que estava à procura de clientes de formatura.

“Nós ainda nem criamos um site, e não estávamos tentando começar coisa alguma no ramo do comércio eletrônico”, disse Sutton-Stolle. “O Twitter vem sendo uma ferramenta realmente valiosa porque permite que tenhamos alcance nacional, em vez de sermos apenas uma lojinha em uma cidadezinha”.

Scott Seaman, de Blowing Rock, na Carolina do Norte, também usa o Twitter para expandir sua base de clientes a um patamar mais amplo do que sua cidade de 1,5 mil habitantes permitiria. Seaman é sócio da Christopher’s Wine and Cheese, uma loja de queijos e vinhos, e também dono de uma pousada na cidade. Ele realiza buscas usando o TweetDeck, um aplicativo que ajuda as pessoas a gerir suas mensagens no Twitter, e aproveita os resultados para iniciar diálogos com pessoas que estejam falando sobre sua cidade ou a montanha vizinha.

Uma pessoa que ele conheceu via Twitter reservou um quarto em sua pousada, e uma mulher de Dallas comprou saquê em sua loja.

O tráfego adicional surgiu a despeito de ele raramente divulgar seus negócios no Twitter. “Para mim, isso não é algo muito agradável de fazer”, disse Seaman. Em lugar de divulgar seus produtos ou serviços entre possíveis clientes, os proprietários de pequenas empresas deveriam ostentar online a mesma personalidade que tenham no mundo real. “O melhor é ser o pequeno comerciante que conhece todos os fregueses pelo nome”, afirma.

Chris Mann, proprietário do Woodhouse Day Spa, em Cincinnati, usa o Twitter para divulgar promoções de descontos em massagens e serviços de manicures, a cada terça-feira. Promover esses serviços pelo Twitter é mais efetivo do que usar o e-mail porque ele pode atualizar de seu celular, durante reuniões, e “todas as empresas preferem o e-mail”, ele afirma.

Mesmo que os clientes de uma loja não estejam integrados ao Twitter, o serviço pode se provar útil para os empresários, diz Becky McCray, que opera uma loja de bebidas e uma fazenda de pecuária em Oklahoma e é autora de um blog chamado Small Biz Survival.

Em cidades como a dela, com apenas cinco mil habitantes, os proprietários de pequenas empresas podem se sentir isolados, diz. Mas, por meio do Twitter, ela aprendeu lições de impostos com um contador, recebeu dicas de marketing de um consultor no Tennessee e conselhos sobre como gerir uma empresa iniciante do fundador de diversas empresas de tecnologia.

Anamitra Banerji, o gerente de produtos comerciais no Twitter, diz que quando começou a trabalhar para a empresa, vindo do Yahoo, em março, “eu imaginava que aqui fosse um polo para grandes empresas.. Mas o que constato mais e mais, para minha surpresa maior a cada dia, é que temos empresas de todos os tipos”.

O Twitter, que por enquanto ainda não está auferindo receitas, está concentrado agora em ensinar às empresas como aderir e aproveitar seus recursos, disse Banerji, e a companhia planeja publicar estudos sobre casos bem sucedidos. Ele também está envolvido no desenvolvimento de produtos que o Twitter possa vender a empresas de todos os portes, este ano, entre os quais recursos que permitem confirmar contas empresariais e analisar o tráfego em seus perfis do Twitter.

De acordo com Banerji, proprietários de pequenas empresas gostam do Twitter porque podem conversar diretamente com os clientes de uma maneira que, no passado, só poderiam fazer em pessoa. “Estamos constatando que a distância emocional entre empresas e consumidores está se encurtando um pouco”, ele disse.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Twitter expande regras para permitir publicidade

O Twitter, serviço de microblog em rápido crescimento e agora à procura de maneiras de faturar, expandiu seus termos de uso de modo a permitir que anunciantes ganhem acesso aos seus mais de 45 milhões de usuários mensais.

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Empresa criada dois anos atrás com apoio de fundos de venture capital e que permite que pessoas enviem número ilimitado de mensagens com um máximo de 140 caracteres, o Twitter só agora está acelerando seus esforços para monetizar, ou faturar com, o seu popular site.

Na quinta-feira, a empresa revisou seus “termos de serviço” para especificar que está autorizada a veicular publicidade. “Deixamos a porta aberta à publicidade. Como já dissemos, gostaríamos de manter nossas opções em aberto,” afirmou Biz Stone no blog oficial da empresa, em http://blog.twitter.com/.

A receita publicitária é o caminho tradicional para que sites publicitários possam gerar faturamento e ainda assim se manter gratuitos para seus usuários. O crescimento explosivo das redes sociais vem atraindo interesse: o número mundial de acessos ao site do Twitter chegou a 44,5 milhões em junho, 1,5 mil por cento acima do total do mês em 2008, de acordo com a comScore.

Alguns analistas estão céticos quanto às perspectivas de sucesso da publicidade em redes sociais, argumentando que empresas relutam em justapor suas marcas a conteúdo gerado pelos consumidores, imprevisível e potencialmente ofensivo.

Stone mesmo disse que a empresa encarava com cautela a possibilidade de irritar sua base de consumidores ao bombardeá-los com anúncios.

Mas outros analistas apontam para o fato de que os usuários de redes sociais tendem a dedicar muito tempo a esses sites, e por isso eles oferecem uma plataforma atraente para que anunciantes promovam suas marcas ¿especialmente se as preferências dos usuários forem rastreadas.

O Twitter adotou termos abertos para sua nova cláusula publicitária, e enfatizou que ela estava sujeita a mudanças.

“Os serviços podem incluir anúncios, que podem ser direcionados ao conteúdo ou informação no serviço, às pesquisas realizadas por meio dele ou a outras informações,” definem os termos de uso. “Os tipos e volumes de publicidade do Twitter nesses serviços estão sujeitos a mudanças.”

Reuters

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