Arquivo de novembro \30\+00:00 2009

Cofundador diz que Twitter deve abrir capital em 2010

da Reuters, em Oxford – Folha de São Paulo

O Twitter, serviço de microblogs que segue tendências do momento por meio de mensagens publicadas na internet por usuários sobre eventos que presenciam, pode buscar financiamento no mercado de ações, caso seja necessário, disse seu cofundador, Biz Stone, nesta segunda-feira (23).

A jovem empresa, de apenas três anos, já está gerando receita e deve focar nisso para o ano que vem. “O ano de 2010 realmente será o ano da receita. Eu não sei se seremos lucrativos, mas temos muito tempo”, disse Stone.

Mario Anzuoni/Reuters
Twitter pode abrir capital, mas, segundo Biz Stone, não há intenção de venda do site
Twitter pode abrir capital, mas, segundo Biz Stone, não há intenção de venda do site

Em setembro, o Twitter recebeu uma nova rodada de recursos de investidores, o que analistas afirmam ter aberto as portas para uma eventual oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ou venda da empresa.

Segundo fonte com conhecimento do caso, o novo financiamento chegou a um total de US$ 100 milhões, o que teoricamente dá um valor de mercado à companhia de US$ 1 bilhão.

Stone afirmou a jornalistas que não quer vender a empresa, e que exploraria alternativas a uma oferta pública inicial.

“O fato é que queremos construir nossa própria empresa, uma que irá durar por um longo tempo. Se um IPO for a forma de fazer isso, então faremos”, disse ele, nos bastidores de um seminário sobre empreendedorismo.

“Definitivamente não estamos interessados em vender a empresa”, disse. “Se um IPO for o único jeito, aí é claro. Mas se houver outro jeito, isso também seria ótimo. Talvez um outro jeito novo apareça”, acrescentou durante o evento na Universidade de Oxford.

Stone não quis dar detalhes sobre como o Twitter irá apresentar aos seus usuários os anúncios no site a partir do ano que vem, mas deu uma dica de que será diferente das formas tradicionais de publicidade na internet, que incluem anúncios nas páginas e buscas patrocinadas.

“Todo mundo vai adorar. Será incrível”, disse ao ser perguntado sobre o perigo de seus milhões de usuários não gostarem da novidade.

O Twitter, serviço para enviar mensagens de texto de até 140 caracteres para grupos de “seguidores” na Web, é uma das redes sociais que mais cresce na internet.

O site recebeu 44,5 milhões de visitas em todo o mundo em junho, 15 vezes o número do mesmo mês do ano passado, de acordo com a empresa de pesquisa comScore.

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Brasileiro quer propaganda no celular proporcional a desconto, diz pesquisa

da Folha Online

O brasileiro se demonstrou entusiasmado com a adição de mais propagandas –contanto que haja mais desconto para compras, segundo um estudo mundial conduzido pela Synovate e divulgado nesta segunda-feira (30).

Segundo o trabalho, 42% dos consultados no Brasil endossam a ideia de mais propagandas em celulares, com desconto diretamente proporcional. Apenas 25% acham que há excesso de comerciais nesta mídia.

“Isso ocorre, em parte, porque telefones são muito mais pessoais para as pessoas. Elas os veem como uma extensão de si próprias, e anunciantes precisam se concentrar ali”, disse Steve Garton, diretor executivo de mídia da Synovate, em comunicado.

Embora trace um perfil geral dos consumidores no mundo, alguns números desenham a aptidão e relacionamento do brasileiro com as propagandas.

Dos consultados, 57% acham que o número de propagandas na televisão não representam tanto problema –em alguns países europeus, como a Espanha, o excesso de propaganda incomoda a 88% dos pesquisados.

“Comerciais demais”

Para a pesquisa, a Synovate pediu que 8,6 mil pessoas em 11 países falassem sobre o que pensam sobre mídia e publicidade.

Mais de dois terços dos entrevistados disseram que há comerciais demais na TV, e 39% deles disseram haver propaganda demais na internet.

Quase todos, 87%, tentavam de forma ativa evitar publicidade no rádio e TV, desligando os aparelhos ou mudando de canal, enquanto dois terços evitam sites que apresentam “publicidade intrusiva”.

Quanto à mídia mundial favorita, a internet foi considerada como o veículo mais indispensável por 70% dos entrevistados, superando por ligeira margem a televisão, considerada indispensável por 69% das pessoas.

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II Fórum Mídia Livre

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Apple e Android são responsáveis por 75% do tráfego na internet móvel nos EUA

Folha Online

Os dispositivos móveis da Apple e os celulares com o sistema Android, do Google, somados, são responsáveis por 75% do tráfego on-line em dispositivos móveis nos Estados Unidos, informa um relatório referente a outubro da AdMob, que fez a detecção via anúncios publicitários.

A Apple dispara na frente: o tráfego on-line em seu celular iPhone e em seu player de mídia iPod Touch passaram de 48% em setembro para 55% em outubro.

Mas a navegação nos celulares com Android também cresceu, apesar de bem menos: passou de 17% em setembro para 20% em outubro.

Em setembro, o número somado de celulares da Apple e com Android era 65%.

Já o uso de internet no Blackberry caiu de 14% para 12%, enquanto nos celulares da Palm minguou de 10% para 5%.

Pelo mundo

No mundo, o iPhone conta com 50% de uso da web móvel, após ter subido de 43% no mês anterior.

Celulares com Android contam com 11%, o que faz o sistema o terceiro depois de celulares Nokia/Symbian, com 25%.

De acordo com o relatório da AdMob, os EUA são responsáveis por 49% do tráfego em dispositivos móveis.

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Twitosfera: a expansão da ágora digital e seus efeitos no universo político

Dalva Ramaldes
Universidade Federal do ES.

Este artigo examina os efeitos do Twitter no campo político, investigando as atividades de natureza política no microblog, o que inclui as manifestações discursivas de detentores de mandato eletivo e de movimentos ciberativistas dedicados de forma temporária ou permanente à vigília de feitos e performances de atores políticos. Visa identificar, substancialmente, o fenômeno de recuperação do poder discursivo do cidadão comum que faz dessa rede social um instrumento de regulação e de sanção da atividade política. Parte-se do pressuposto de que o Twitter tornou-se um fenômeno na ágora digital, ao disponibilizar mecanismos que consolidam a horizontalização da comunicação mediada por computador, necessária aos processos democráticos de livre expressão individual e coletiva. E, ainda, por sua força viral, resultante do estabelecimento de interações mútuas, confirmadas pelas replicações discursivas que os usuários do serviço fazem no mesmo espaço (reply, retwetts e direct messages), ou interagindo com outros fóruns de diálogo virtual na Web.

Para ler o artigo [clique aqui]

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Telefônica lança aparelho que promete ser “evolução do telefone fixo”

da Folha Online

A Telefônica lança nesta quarta-feira (25), em evento para jornalistas em São Paulo, um aparelho que promete ser a evolução do telefone fixo residencial, chamado Orby. O produto possui tela touchscreen (sensível ao toque) e se conecta à rede em banda larga. Segundo a companhia, é o “smartphone da casa digital”.

Orby, divulgado pela Telefônica, possui tela touchscreen e conecta-se em banda larga
O aparelho será apresentado por Benedito Fayan, diretor de inovação e novos negócios da Telefônica, além de um porta-voz da Intel. A companhia vai revisar seu plano anterior para o Orby, divulgado em 2008, que previa disponibilizar o aparelho para todo o mercado brasileiro no primeiro trimestre deste ano.

A ideia é que o produto dê acesso a serviços de notícias, previsão do tempo e multimídia, além de ser um telefone fixo comum. O controle desses serviços se dá por meio de aplicativos que aparecem na tela do Orby (a aparência remete a um iPhone, da Apple).

Também será possível com ele rodar música, vídeo e fotos em vários formatos.

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Outro Canal: SBT negocia venda de programas para celular no Japão

da Folha Online

O SBT negocia atualmente a venda de cinco programas da emissora para uma empresa japonesa que fornece conteúdo para celulares. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Sílvia Corrêa e publicada na Folha desta quarta-feira (25).

De acordo com informações da coluna, o alvo são os cerca de 280 mil brasileiros que vivem no país, que deve lançar no começo do ano os primeiros serviços de telefonia celular em quarta geração (4G).

“Domingo Legal”, “Show da Gente” e “Eliana”, além das novelas “Revelação” e “Vende-se um Véu de Noiva” estão no pacote.

Segundo a coluna, as novelas deverão ser reduzidas de cerca de 160 capítulos para, no máximo, cem. Pelo contrato, o SBT receberá um sinal e terá participação sobre as assinaturas –calculadas em cerca de US$ 10 mensais.

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Anatel: base de celulares no Brasil cresce 1,15% em outubro

O número de celulares habilitados no Brasil cresceu 1,15% em outubro, para 168 milhões, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta sexta-feira.

Do total de acessos, 82,27% são pré-pagos e 17,73%, pós-pagos. A participação de mercado das operadoras ficou praticamente estável em outubro.

A Vivo, controlada por Telefónica e Portugal Telecom, encerrou o mês com 49,6 milhões de clientes, ou 29,5% do mercado total. A Claro, do grupo mexicano América Móvil, aparece em seguida, com 42,8 milhões de assinantes, ou 25,5%. Em terceiro aparece a TIM, com 39,9 milhões de clientes (23,8%), seguida por Oi, com 35,2 milhões de clientes (20,9%).

Reuters

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Tremor de terra em São Paulo? Você viu no Twitter primeiro

24 de abril de 2008
A comunicação em redes sociais é a mais eficaz de longe em casos como esse. E o Twitter mostrou para o que serve.

Por Fábio Fernandes

Que já aconteceu um tremor de terra em quatro estados do Brasil nesta última terça-feira (22 de abril), vocês já sabem. Mas o que nem todo mundo sabe é da participação do Twitter nessa história.

Cada época tem a rede social que merece. No 11 de setembro de 2001, foram os blogs que começaram a trocar idéias e dar notícias durante e muito tempo depois do fato. No exato instante em que o tremor de terça aconteceu, eu não senti nada, mas minha esposa estava no escritório e sentiu o abalo. Naquele instante, ela até supôs que fosse um tremor, mas como eu não senti nada, ela pensou que poderia estar tendo uma crise de labirintite.

Certifiquei-me de que ela estava bem e sentei-me ao computador. Meu twitter (que uso há duas semanas apenas, e ainda estou aprendendo a usar) estava online, e de repente uma amiga postou a pergunta: vocês sentiram o tremor também ou eu estou ficando louca?

Em seguida, todo mundo que morava em Sampa começou a postar a mesma coisa. Eu repassei o pouquíssimo que sabia. Em cinco minutos o Twitter estava pululando de paulistanos (nativos e radicados, como este que vos digita), entre nervosos e cínicos, mas todos de olho no lance, dando avisos uns para os outros.

Em dez minutos (menos tempo do que durou o tremor, que agora sabemos ter durado quinze minutos e alcançado 5.2 na Escala Richter em seu epicentro, no Oceano Atlântico), os principais sites de notícias já estavam dando o fenômeno – vários deles com dados fornecidos pelos usuários do Twitter, como Sidney Rezende, que colheu depoimentos e ainda forneceu a localização, via Google Maps, do ponto exato do epicentro, mapeado pela designer e blogueira das antigas Carolina Vigna-Maru, que já havia por sua vez coletado a informação pelo site da Earthquake Hazards Program.

Mr. Warren Ellis e sua série Global Frequency já tinham cantado a pedra, com base no pensamento de gente como Howard Rheingold e seu conceito de smart mobs: a comunicação em redes sociais é a mais eficaz de longe. Eu já achava que o Twitter servia para alguma coisa, mas agora tenho certeza.

[Webinsider]

Sobre o autor

Fábio FernandesFábio Fernandes (zeroabsoluto@gmail.com) é jornalista, escritor e tradutor. Mantém o blog Pós-estranho.

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Como o Twitter ajuda o mercado de mobile marketing

08 de novembro de 2009

Para as marcas que procuram lançar um aplicativo para celular.

Por Marcelo Castelo, webinsider

Como trabalho com mobile há algum tempo, já cansei de ouvir perguntas do tipo: “Castelo, eu vou comprar um celular. Qual é o melhor?” e “Castelo, vou trocar de operadora. Que plano devo fazer?”. Nos últimos tempos, surgiu uma nova pergunta: “Castelo, como eu faço para usar o Twitter no meu celular?”.

Essa pergunta e as possíveis respostas para ela me motivaram a escrever este artigo. Voltando a pergunta acima, ela pode ter diferentes respostas:

* Acesse o m.twitter.com
* Baixe um aplicativo para o seu aparelho
* Utilize algum serviço de SMS

Um ponto interessante é que muitas dessas pessoas que me fizeram a tal pergunta, nunca haviam baixado um aplicativo para celular e o fizeram pela primeira vez por causa do Twitter. O mesmo acontece em relação ao acesso à internet móvel.

É aí que surgem novas perguntas: “Estou pagando por isso?”, “Quanto custa?”, “Tem também para o Facebook?”. O Twitter pode abrir as portas do mobile para muitas pessoas. Esse gráfico do Google Insights for Search pode deixar claro o que eu quero dizer. Os termos “aplicativo para celular” e “twitter celular” têm praticamente o mesmo volume de buscas nos últimos três meses.

Esse movimento me faz lembrar quando minha mãe começou a utilizar a internet. O computador sempre esteve ali, mas ela nunca deu bola! Até um belo dia em que a Ana Maria Braga começou a convocar suas telespectadoras a conferir as receitas do programa no site. Foi aí que eu ouvi: “Filho, como liga isso aqui? Preciso ver uma receita que vi no programa da Ana Maria hoje de manhã!”.

A partir daí minha mãe começou a conhecer e, posteriormente, navegar constantemente na internet. A Ana Maria está para o relacionamento da minha mãe com a internet assim como o Twitter pode estar para o relacionamento de muitas pessoas com aplicativos para celular e até a internet móvel.

Voltando as perguntas do primeiro parágrafo… Algumas das pessoas que as fizeram são anunciantes. Isso significa que, além de adquirir novos adeptos, o mercado de aplicativos e a internet móvel ficam muito mais visíveis para as marcas. Um bom exemplo disso é que, há um tempo, uma VP de uma grande empresa me perguntou como fazia para utilizar o Twitter em seu celular (um Blackberry, no caso). Indiquei um aplicativo para ela e mostrei como baixá-lo. Ela gostou muito e se surpreendeu com a facilidade do processo.

Resultado: em uma reunião, tempos depois, consegui vender facilmente uma proposta que contemplava um aplicativo e um site móvel. A marca entendeu a importância de ter o seu logotipo ali, no desktop do celular.

Porém, a batalha não acaba por aqui… Após a venda, novas questões começam a entrar em pauta: “Como as pessoas vão saber que meu App existe?”, “Que tipo de conteúdo ele deve ter?”, “Só da para fazer para iPhone?”, etc.

Em relação à distribuição, existem algumas possibilidades: Bluetooth marketing, App Stores, pré-embarcar o aplicativo direto no celular, banners em sites móveis (ou outros aplicativos), distribuição via deck das operadoras, call-to-actions via SMS, etc. Já temos cases que exploram todos estes formatos por aqui!

Para quem pensa em desenvolver um aplicativo para iPhone, uma pesquisa da AdMob apresenta como os usuários do aparelho encontram aplicativos. Busca, navegação pelos top aplicativos ranqueados e o “boca-a-boca” ocupam as três primeiras posições, respectivamente.

A divulgação está longe de ser o único ponto de atenção para uma marca que procura lançar um aplicativo para celular. Alguns outros pontos merecem destaque:

* Apesar de você “oferecer” o aplicativo gratuitamente, o usuário, muitas vezes, precisará pagar pelo tráfego de dados (e em alguns aparelhos, configurar a conexão);
* Pense bem quais os aparelhos que você vai “portar” o aplicativo. Vale lembrar que temos entre 200 e 500 mil iPhones no Brasil. E os outros 160 milhões? Em alguns casos, portar o aplicativo para 600 aparelhos deveria ser o padrão;
* Guarde um dinheiro para a manutenção do aplicativo. Novas funcionalidades e novo porting podem ser obrigatórios para o sucesso dele;
* Em vários casos é melhor fazer um site móvel do que um aplicativo (é mais barato e mais rápido o desenvolvimento/manutenção);
* Não esqueça! No iPhone, a Apple precisa aprovar o seu aplicativo e no Blackberry, a navegação é “diferente”, em virtude da navegação pela “bolinha”;
* Cuidado! Em vários celulares, os aplicativos com mais de 100Kb não funcionam.

O último ponto, talvez o mais óbvio, mas com certeza o mais importante, é que o conteúdo deve ser relevante. O usuário precisa ter vontade de abrir o seu aplicativo! A competição no “hardware” é extremamente dura! (veja o desktop do meu aparelho na imagem abaixo).

O Twitter no celular pode ser a porta de entrada para o relacionamento de diversos usuários com diversas features do celular. Hoje eu falo do Twitter, amanhã pode ser uma nova rede social ou até a Ana Maria Braga divulgando receitas pelo celular. Fato é que cada vez mais pessoas com diferentes perfis estão ampliando o seu campo de relacionamento com seus celulares. Você já está preparado?

[Webinsider]

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