Arquivo de abril \30\+00:00 2010

Capitalismo das marcas e o novo consumidor online

Texto retirado do Webinsider

Ensaio: por que a gente defende uma marca específica? Será por vontade própria ou por ações publicitárias que dão certo? Com as mídias sociais, até o marketing de guerrilha precisa ser revisto.

Por Jacqueline Viana

Fui atrás de referências acadêmicas que pudessem trazer contradições e levantar questionamentos sobre o comportamento do consumidor frente aos impactos da propaganda em um ambiente de livre expressão, a internet.

Os consumidores estão mesmo indicando aos amigos as marcas e produtos porque gostam deles ou porque estão envolvidos em técnicas de persuasão às quais já nem se lembram mais?

Mas, então, o que seria esse gostar? Não seria o resultado de um bom trabalho de imagem da marca?

O papel da publicidade foi ampliado – da construção de uma imagem para equiparar produtos e experiências culturais e sociais positivas – para a era em que a consolidação de uma marca significa relacionar-se com um grupo de pessoas de mesmos interesses e conquistá-lo.

Por conseqüência, se essa conquista estiver sendo realmente bem feita, ela repercute por meio de menções positivas da marca em ambientes colaborativos da internet e chega à mobilização, que muitas vezes se expande para o mundo ‘real’, a favor de um interesse social comum.

Uma marca é o sentimento de alguém em relação a uma empresa ou produto. Hoje, em um cenário mais competitivo, globalizado e conectado, não adianta querer abraçar o mundo.

Não adianta mais as empresas posicionarem a marca no mercado desenvolvendo um produto e quer anunciá-lo aos quatro cantos, com estratégias para a fetichização do produto ao que se convencionou chamar de ‘cultura de massa’.

Nesse novo contexto, é preciso ser muito mais focado. Uma marca precisa falar a uma audiência específica, com quem ninguém mais fala ou domina. Tornou-se questão essencial encontrar um grupo e ser o primeiro na preferência dele.

Apesar de tantas nuances e contextos diferentes relacionados a cada empresa, há dois traços comuns a todas as marcas de sucesso: elas ouvem seus consumidores e priorizam o médio e o longo prazo.

Nesse ambiente colaborativo das redes sociais online, cabe a empresa entender como influenciar a marca. Repito: digo influenciar e não controlar.

Onde parece adequado investir no chamado marketing de guerrilha para aproveitar ao máximo o impacto de uma campanha e promover um boca a boca.

Não é fácil criar e manter uma legião de fãs.

Associado a um ritmo dinâmico de inovação, o posicionamento frente ao público-alvo também precisa seguir uma forma específica de comunicação.

Para conhecer melhor o consumidor e antecipar as próximas tendências, as pesquisas qualitativas e quantitativas já estão bem estruturadas no mundo do marketing.

Com efeito, Augusto de Franco, criador da escola de redes, nos leva a pensar sobre a epistemologia das redes sociais e porque algumas comunidades são vivas, fluorescentes, as pessoas empreendem, exercem algum protagonismo coletivo e em outras não.

Daí o recurso que Franco faz a análise das redes: depositando conteúdo na cabeça das pessoas é que se muda a forma como aquela sociedade irá se manifestar. Porém, com as mesmas pessoas podemos ter tipos de organização diferente.

Transferindo este pensamento para as redes sociais online, ter presença no universo digital, mas não significa muita coisa. Quem mobilizar o nicho para o mundo real ultrapassará a revolução do RT (retweet) para algo maior.

Um exemplo disso, que não é essencialmente uma ação de marca, aconteceu no último dia 8, Dia Mundial do Combate ao Câncer.

O Instituto Mário Penna escolheu essa data para iniciar um projeto de mobilização na internet: #DoePalavras.

A ação de mobilização social, que provocada a partir de um sentimento de desamparo e solidariedade, se torna um terreno fértil para que se desenvolva uma relação comunitária.

Essa é uma experiência que nos mostra como a circulação de informações em uma rede social tende a ser focada em interesses compartilhados.

É preciso aumentar as conexões entre pessoas e grupos e deixar a rede reagir diante de uma situação.

Nessa ação, as mensagens com a hashtag #doepalavras são mostradas no hospital através de TVs espalhadas em locais onde as pessoas mais precisam de força, como em salas de quimioterapia.

Como bem esclareceu Alex Primo no post  “O poder do retweet em redes sociais”: um simples retweet pode não apenas ampliar o alcance de uma informação, mas também criar novas conexões, motivar debates a partir de uma perspectiva diferente, e até mesmo gerar uma ação coletiva em rede.

Na minha humilde visão, nunca a retórica será tão estudada como fim de argumentação em um ambiente como o Twitter, onde a palavra é o recurso que faz o internauta aceitar a mensagem mais facilmente e sem perceber que está sendo envolvido por uma semântica eloqüente.

Como escreveu Paulo Eduardo Arantes para o prefácio do livro O nome da Marca: “nada mais óbvio e transparente que as relações de poder nesse funny capitalismo das marcas”.

Nesse sentido, não podemos subjugar uma marca à mesmice-na-diferença.

Parafraseando Raul Seixas “nem todos devem ter aquela opinião formada sobre tudo”, logo, é preciso estudar essa capacidade de induzir pessoas a inovarem e assumir protagonismos que mostram a uma comunidade o potencial do capital social de uma rede. E por que não a favor de uma marca? [Webinsider]

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Sobre o autor

Jacqueline Viana (jacquelinelviana@gmail.com) é publicitária, MBA em marketing e coordenadora de campanha da Talk Interactive. Mais sobre ela no blog e no Twitter.

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O brasileiro cada vez mais digital

Texto retirado do Webinsider

Estamos passando por uma revolução que não faz barulho.

Por Cezar Calligaris

A cada dia surgem novidades que mudam o comportamento de uso dos meios digitais. Pode ser um novo aparelho, um aplicativo, uma nova rede social. São pequenas revoluções.

Nenhuma dessas novidades, porém, é tão importante quanto o processo que estamos vivendo no Brasil. Estamos passando por uma revolução muito maior, mas que não faz barulho.

Que revolução é essa? O brasileiro está se tornando cada vez mais digital. Não só o da classe A, mas também da B, da C e até parte da D. Para o artigo não ficar enorme, não vou colocar aqui números precisos e fontes dos dados, mas são públicos e podem ser pesquisados com facilidade (abril/2010):

  • Cada vez mais brasileiros acessam a web (cerca de 70 milhões de pessoas)
  • Cada vez mais brasileiros têm celular (cerca de 180 milhões de linhas)
  • Os brasileiros usam cada vez mais os serviços online. Receita Federal e Ministério da Educação estão entre os sites mais acessados
  • Quem diria que os brasileiros seriam por vários meses os maiores usuários de internet do mundo em horas navegadas?
  • Ande de metrô ou trem. Você certamente vai ficar impressionado, como eu fiquei, com a quantidade de gente ouvindo mp3 em seus players ou celulares. De onde eles baixam as músicas? Como fazem a transferência?
  • O brasileiro adora tecnologia. Quem diria, por exemplo, que bluetooth seria um dia argumento de venda para um carro?
  • O e-commerce cresce na casa dos dois dígitos. Os players “populares” já abriram seus canais de e-commerce
  • Os gráficos de acesso dos mídia kits dos portais não trazem mais as classes A e B como as dominantes. Os gráficos de idade também não são tão dominados pelos mais jovens.
  • Mais pessoas estão tendo acesso a canais de informação que nunca utilizaram
  • Mais pessoas estão se tornando formadoras de opinião, influenciadoras ou geradoras de conteúdo

O que tudo isso significa? Além de uma grande revolução, uma boa e uma má notícia para você.

Começando com a má, mais uma vez você terá que aprender muito. Como falar com esse público, que equipamentos e canais ele usa. A que hora do dia e com que linguagem. Não é um simples canal em uma rede social que vai resolver isso: tem muito trabalho de pesquisa e planejamento a ser feito aqui.

A boa notícia é que a revolução digital é um processo que não tem mais volta. Se você investiu nesse meio, tem um futuro promissor pela frente, seja como empresário ou empregado.

Para finalizar, uma dose de realidade: mesmo com uma revolução digital em curso, menos da metade da população brasileira está ligada na internet. Mas o nível atual já nos dá boas esperanças de um futuro com consumidores e sobretudo pessoas mais informadas. [Webinsider]

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Sobre o autor

Cezar Calligaris (czc@czc.com.br) é planejador e consultor digital.

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Planejando a sua campanha para redes sociais

Notícia retirada do Webinsider

Para planejar e executar uma campanha, considere seis passos: conhecer o cliente, mapear os canais, planejar, criar uma ação, obter números e chegar ao fim da ação (ou não).

Por Iuri Brito

Se vamos falar sobre redes sociais, é melhor ir direto ao que interessa, o relacionamento.

O relacionamento envolve duas partes, mas não preciso saber tudo sobre a outra parte. Por enquanto é preciso saber apenas se há afinidade e interesse comum para prosseguir.

Assim, ao planejar sua campanha, escolha o que você deseja alcançar. Qual o seu objetivo? E o que interessa?

Com isso claro, vamos jogar um pouco de sal e tequila para trabalhar. Serão seis etapas simples:

  • Conhecer o cliente
  • Mapear os canais
  • Planejar
  • Criar alguma ação
  • Números e
  • Fim da campanha

1. Conheça seu cliente

É o início de tudo. Pense rápido:

  • Quem são os clientes do seu cliente?
  • Qual é o seu verdadeiro negócio?
  • O que eles precisam e gostam de fazer?

Enfim, o que você sabe sobre o cliente e seus compradores para iniciar nossa conversa? Vou facilitar: eu gosto de descrever o cliente respondendo quatro perguntas básicas:

  • 1. Qual o seu negócio (como ganha dinheiro)?
  • 2. Qual o seu mercado (quem são, o que realmente gostam, o que acessam ou conversam)?
  • 3. Qual é o seu objetivo principal (vender mais, relacionamento)?
  • 4. Qual o resultado esperado (números, rede de contatos, visitantes, pessoas)?

Para entender um pouco mais sobre o público, veja esta apresentação em slides: Brazilian internet users behaviour patterns in social media.

2. Mapeie as redes e saiba usá-las

Conhecer o cliente, o público e os objetivos deixa tudo mais fácil. Com estas informações, você pode passar para a segunda etapa, onde precisamos criar nosso mapa.

Pensamento prático: observe as redes sociais relevantes ao seu mercado. Escolha as mais importantes e acrescente algumas mais específicas. Liste e crie um mapa de redes relevantes e como atuar em cada uma delas. Veja um exemplo.

1. Orkut. Maior rede social do Brasil. Se é a maior, então já é uma escolha.
2. Twitter. É a distribuição rápida da informação. Usamos, você também.
3. Facebook. A maior do mundo aqui ainda é uma criança. Pegue pela mão.
4. YouTube. A TV de hoje é um grande parceiro para ações multimídia.
5. Flicker. Fotos, tags, linkbuild e galerias. Precisa dizer mais?
6. Delicious. Links e mais links. Muito bom para SEO, page rank e linkability.
7. Yahoo.Answers. Conteúdo, credibilidade, linkbuild e relevância. Diga sim.
8. Blogs. Ótimo para encontrar bons parceiros, conteúdo relevante e visitantes.

Simples assim. Escolhi oito e você pode escolher as que achar mais relevantes. Apenas cuide para não se perder no volume. Acima de cinco redes você pode precisar de um bom time de apoio.

Escolha as redes e crie a relação de importância para o cliente.

3. Planeje como tudo isso vai funcionar

Agora o assunto é planejamento x planejadores. É para ser divertido. Temos objetivos, mapa das redes e um jogo para jogar.

Lembre de fazer bom uso de um histórico de casos, estratégias e fracassos para orientar suas decisões.

A dica é simples: se você não tiver informações, procure. Se você não sabe, pesquise.

A solução basicamente é olhar para o cliente, os objetivos e os resultados esperados e jogar o jogo de cada uma delas. Entenda como funcionam, conheça as características e regras informais e como se conversa com o público.

Para ajudar um poco, leia Planning and Measuring Social Media Strategies.

4. Crie a ação e divirta-se

A execução é uma das melhores partes – é a parte dos gerentes de projeto, criativos e desenvolvedores. Você planeja e nós criamos a solução.

Seja flexível, meu amigo – se você trabalha em uma agência orientada ao processo, provavelmente o planejamento já deve ter dito o que você precisa fazer. Se você estiver em um lugar onde o foco seja orientado à criatidade, deve ter recebido o mapa das redes e a lista de problemas. Afinal, para um desafio nós somos a solução.

Em ambos os casos, vamos ter um bom trabalho criando conexões, estratégias e ações para transformar uma big-muther-fucker-ideia em algo realmente inteligente e útil para cliente e mercado. Útil significa algo para o seu cliente brincar, amar, compartilhar e se divertir.

Um exemplo brasileiro muito interessante é a campanha #seeufossechefe.

Fora do Brasil, indicadíssima é a ação do #utweet integrando produto, user experience e o Twitter.

5. Onde estão os meus números?

Se você trabalhou, fez um bom planejamento, colocou em prática, revisou e ainda ajustou as ações para melhorar, então me mostre o que eu quero saber… quais os números?

Números, seguidores, colaborações, posts… mostre tudo que você definir com relevante para o cliente.

Importante: lembre-se do objetivo principal do cliente e do resultado esperado. Se você não mostrar isso, outro número não vai ser nada emocionante. Simples assim, just business, ok?

Claro que ao executar um planejamento, temos coisas boas e outras nem tanto. Sendo prático, o negócio é continuar no sucesso e corrigir rapidamente as falhas.

Se você fez tudo certo, a parte mais divertida do nosso trabalho é que os números em redes sociais, mesmo com atraso, crescem dia-a-dia. Então, menos choro – se você ainda não alcançou seu objetivo, ajuste o que for preciso e corra atrás dos números.

Essa imagem representa bem como uma ação de social media funciona.

offline _e_social_mediaA imagem faz parte da apresentação da Gringo.nu no Slideshare.

6. E no final… que final?

Relacionamentos nas redes sociais são como o relacionamento com seus amigos, eles não terminam.

O segredo está em entender os ciclos do relacionamento. Às vezes mais frequentes, outras mais distantes, mas no geral sempre presentes.

Quando isso acontece, a rede cresce e você passa a ter uma rede de relacionamento, então tudo muda. Você vai sair do grupo de criar estratégias e ser um defensor de marca.

Sim, meu amigo, um último segredo: escolha bem para quem você trabalha, pois se tudo der certo, você vai acabar sendo um defensor da marca, um evangelizador, você será parte do grupo, alguém que vai adorar toda essa bagunça e ser uma parte importante de todo o relacionamento.

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Bem, chega por hoje. Obrigado por toda a atenção e lembre-se: dê um passo, corrija tudo que for necessário e mais outro passo. Rede social é falar de pessoas, relacionamento e paixões. Não é estável, mas sim o resultado de um grande trabalho construído dia-a-dia, com dedicação e diversão.

Agora é a sua vez. Deixe um comentário. São seis passos – lembre-se deles e divirta-se. [Webinsider]

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Sobre o autor

Iuri Brito (iuri@prumos.com.br) é publicitário, palestrante, especialista em planejamento digital, fundador da agência digital Prumos e o @GoUp no Twitter.

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Estratégias sociais: como a sua empresa seduz?

Notícia retirada do Webinsider

As marcas adotam basicamente três tipos de perfil nas redes sociais. Cada um procura conquistar e seduzir de uma forma diferente. Qual a estratégia que sua empresa adota quando deseja ser “mais social”?

Por Raphael Lacerda

Redes sociais estão na moda. Antigamente todo empresário achava que ter o site da empresa site era um item fundamental, como ter um cartão de visita.

Agora, alguns acreditam que ter vários perfis em redes sociais e um blog institucional também é necessário neste “marketing moderno”.

Mas o importante aqui, acredito que como tudo na vida, não é o que você tem, mas o que você faz com aquilo que possui.

Sites lindos que não servem para nada ou páginas que os clientes não acessam por falta de interesse ou utilidade são comuns na web.

Agora vem uma onda de perfis corporativos inúteis que não fazem nada também e nem convertem em vendas.

Ter não é uma tarefa difícil, mas fazer com que aquela ferramenta tenha alguma relevância para o negócio, isto sim, é quando começamos a falar de estratégia realmente.

Neste texto, irei falar dos três tipos mais comuns de estratégias corporativas em redes sociais comparando com algo que todo ser vivo conhece, ou já ouviu falar. O jogo da sedução, a conquista das pessoas, que pode não parecer, mas tem tudo a ver com a conquista do cliente pela empresa que deseja ser “mais social”.

Os perfis que as empresas adotam

Imagine uma situação em que três gêmeos, praticamente iguais em aparência e em status financeiro, mas que na esfera social tenham perfis diferentes.

O primeiro tem um perfil de “forçar a barra” – é aquele que sempre faz amizade com os outros para cobrar, ganhar algo em retorno. Puxa as pessoas para manter contato com ele e com isto acaba repelindo cada vez mais. Pega no braço das meninas na balada, fica com raiva mortal ao ouvir um não e a maioria das pessoas não se sentem confortáveis em sua presença.

O segundo irmão tem o perfil de “paga lanche”. É uma figura conhecida e sempre acompanhado de muitos, mas isto não tem nada a ver com carisma. Na verdade ele sempre fornece alguns agrados para aqueles que desejam socializar com ele. Poucos sabem mais que o seu primeiro nome, o que ele fala quase não possui relevância e seu momento de atenção dura o tempo da garrafa de uísque que pagou.

O terceiro irmão tem o perfil mais “interessante” dos três e talvez por isso consiga se socializar com pessoas mais agradáveis. Alguns acreditam que ele tenha algum tipo de química ou segredo, mas a maioria das pessoas gosta de estar perto dele, pois sempre está sorrindo. Ele cumprimenta e conhece todo mundo, gosta de ouvir bastante e quando fala sempre sai algo positivo, legal ou original.

Como os três irmãos, as empresas quando pensam em entrar no jogo social adotam um destes três perfis.

Algumas “forçam a barra” e saem adicionando e enchendo de mensagens irrelevantes a maior quantidade de usuários que podem.

Outras fazem trocas através de prêmios e promoções, seguindo o perfil do “paga lanche”. Elas praticamente assumem que são mais interessantes que uma pedra para a interação, mas mesmo assim oferecem algo de valor se o usuário fazer este sacrifício.

Por último, vêm as empresas que oferecem simplesmente a sua presença e seu conteúdo para o usuário e estes, enxergando relevância, naturalmente seguem, compartilham e principalmente compram.

Agora cabe a cada gestor analisar sua presença atual. Nenhuma empresa quer ser “força a barra” ou “paga lanche”, não é mesmo? [Webinsider]

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Sobre o autor

Raphael Lacerda (raplacerda@gmail.com) é planner na agência interativa Setemares e mantém o blog Mercado Binário.

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Pequenas empresas ainda longe das redes sociais

Notícia retirada do Webinsider

Pesquisa realizada com micro e pequenas empresas em São Paulo mostra que mais de 80% delas não possuem cadastro em nenhuma rede social. Oportunidade para pequenas empresas de comunicação.

Por Sandra Turchi

Um questionamento bastante frequente que recebo é sobre como as empresas estão utilizando as redes sociais corporativamente e como reagem ao uso pelas suas equipes – se é liberado, se é proibido… enfim, há muita polêmica em torno do tema.

Ao analisarmos os casos de inovação em grandes corporações como Procter&Gamble, Natura e Samsung, identificamos que a adesão já tem ocorrido de forma mais aberta e participativa, envolvendo equipes locais ou de nacionalidades diferentes, usando a liberdade de acesso para gerar criatividade.

Um outro lado da questão, que é o monitoramento das redes sociais, também realizado há algum tempo pelas grandes empresas, demonstra a preocupação com sua imagem nessa grande teia, fazendo com que busquem apoio especializado para esse tipo de mapeamento ou então a criação de equipes focadas, por exemplo, para o caso de gestão de crises, como ocorreu recentemente com a Telefônica e os problemas com seu Speedy, ou mesmo para solucionar problemas pontuais de clientes insatisfeitos.

Isso ocorre porque essas empresas já perceberam o poder de influência das massas conectadas nas redes sociais que podem rapidamente “arranhar” as suas marcas.

Pequenas ainda longe das redes

Mas, curiosamente, ao analisarmos esse ponto junto às micro e pequenas empresas descobrimos o quão distante ainda estão desse universo.

Seja por desconhecimento, seja por falta de estrutura interna ou de equipes, elas ainda demonstram um comportamento bem diferente.

Em pesquisa realizada pela Associação Comercial de SP em janeiro de 2010 com MPEs na cidade de São Paulo detectou-se que mais de 80% delas não possui cadastro em nenhuma rede, e dentre as que possuem, suas redes preferidas são Orkut, Twitter, Facebook, Youtube e LinkedIn, nessa ordem.

Embora esse índice de engajamento seja ainda baixo, foi observado que aproximadamente metade das empresas manifestou preocupação em monitorar sua imagem na web e isso é feito de forma “caseira” por suas equipes de marketing, ou mesmo pelo proprietário da empresa.

Mas são poucas as que respondem aos comentários encontrados, aproximadamente 30% apenas.

Oportunidade para pequenas empresas de comunicação

Isso demonstra que ainda há um longo caminho a ser percorrido para entender e utilizar as redes de forma favorável, tanto para fortalecer a relação da empresa com seus clientes e prospects, como para co-criação no lançamento de novos produtos, por exemplo.

Por outro lado, daquelas que já estão experimentando essas possibilidades há manifestações interessantes, como a loja física que está tendo que se adequar para atender as demandas que vêm dos clientes da web!

Entendemos, no entanto, que o movimento de mudança tem sido muito rápido, pois os microempresários têm procurado conhecimento de forma voraz sobre o tema para que possam também usufruir os benefícios da web nos seus negócios. [Webinsider]

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Sobre o autor

Sandra Turchi (sturchi@acsp.com.br) é superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo e coordenadora do curso Estratégias de Marketing Digital (férias ESPM). Mantém um blog e um perfil no Twitter.

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Yahoo! expande oferta de serviços em celulares Samsung

da Reuters, em Helsinque – Notícia retirada da Folha Online

O Yahoo! firmou um acordo para aumentar a participação de seus serviços nos celulares da Samsung, conforme as duas companhias enfrentam uma batalha com rivais maiores no mercado de conexão sem fio.

A relevância de softwares e serviços móveis cresceu fortemente desde que Apple e Google entraram neste segmento, forçando tradicionais fabricantes de telefones como Samsung e Nokia a acelerar para constituir suas próprias ofertas.

A fraca oferta de serviços e softwares é vista como um potencial tropeço para os ambiciosos planos da Samsung e sua parceira LG Electronics, buscando ganhar uma maior participação no mercado de celulares inteligentes.

Samsung e Yahoo!, que atuam em parceria desde 2007, informaram que a expansão de seus contratos oferecerá fácil acesso aos serviços do Yahoo! a milhares de proprietários de celulares Samsung a partir de maio.

O novo contrato inclui celulares que utilizam os sistemas Bada da Samsung e Android do Google, permitindo melhor acesso a diversos serviços do Yahoo!, incluindo e-mail, comunicador, busca, notícias e calendário.

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Twitter compra companhia de mensagens de texto para celular

da Reportagem Local – Notícia retirada da Folha Online

O serviço de microblogs Twitter anunciou a aquisição da companhia de mensagens de texto Cloudhopper na sexta-feira (23).

Segundo o jornal “The New York Times”, a ideia da compra vem baseada em uma fala do cofundador do site, Evan Williams, na conferência do Twitter, em abril: “Móveis [celulares e outros dispositivos] são claramente onde a maioria do uso acontece”, disse.

O uso do Twitter por intermédio de mensagens de texto é especialmente difundido em países nos quais não há internet habilitada nos telefones, e a maior parcela dos usuários do serviço de microblogs está fora dos Estados Unidos.

Ainda segundo o jornal, Biz Stone, um dos cofundadores do Twitter, falou no passado sobre possibilidade de agricultores na Índia rural poderem botar a colheita à venda por intermédio do site.

Recentemente, a companhia informou ter ultrapassado os 100 milhões de usuários no mundo.

Reprodução
Serviço de microblogs Twitter anunciou a aquisição da companhia de  mensagens de texto Cloudhopper
Serviço de microblogs Twitter anunciou a aquisição da companhia de mensagens de texto Cloudhopper

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Conheça o Yammer, um “Twitter” voltado ao mundo corporativo

Notícia retirada da Folha Online

Usar twitter durante o horário de trabalho pode dar demissão para muita gente, a não ser que você seja o responsável pela atualização do Twitter da sua empresa.

Contudo, o conceito de microblog vem ganhando muitos adeptos empresariais.

Hoje, o e-mail é a principal forma de comunicação entre os funcionários de uma empresa.

Tomando como base o conteúdo da maioria das mensagens recebidas, a maioria envolve mensagens curtas, principalmente quando são respostas de outros e-mails.

Pois bem, o conceito do Twitter pode ser aproveitado internamente por meio de serviços como o Yammer, (www.yammer.com) que cria uma estrutura de microblog apenas para as pessoas que possuam e-mail corporativo, ou seja, apenas pessoas que tenham um email do tipo “fulano@nomedaempresa.com.br”.

O funcionamento é muito simples. Basta alguém se cadastrar com um e-mail da empresa para iniciar a rede social de microblogs.

Depois, é necessário convidar outras pessoas para se cadastrarem e, a partir daí, é possível seguir quem convém –e ser seguido por outros colegas de trabalho.

Reprodução
José Antonio Ramalho é escritor, jornalista e fotógrafo. Publicou 105 livros sobre tecnologia, mitologia grega e fotografia, traduzidos para o inglês, espanhol, polonês, indonésio e chinês. Ganhou dois prêmios de jornalismo técnico.

E-mail: canalaberto@uol.com.br.

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Veja dicas para proteger informações pessoais nas redes sociais

AMANDA DEMETRIO
da Reportagem Local – Notícia retirada da Folha Online

As redes sociais são um palco para a superexposição, seja por vaidade, seja por ingenuidade. Usuários dizem o destino de suas férias, os restaurantes onde irão jantar, postam fotos, vídeos e acabam detalhando sua vida para quem quiser ver, incluindo criminosos.

O norte-americano Israel Hyman parece ter sofrido as consequências de dar informações demais em 140 caracteres.

Em 2009, ele avisou pelo Twitter que estava com a família em Kansas City –portanto, sua casa estava vazia. O pai de Hyman passou na casa da família enquanto eles viajavam e descobriu que ladrões tinha aproveitado a informação. “Não sabemos se o tuíte causou o roubo, mas isso dá motivo para pensar sobre o assunto”, disse Hyman.

Arte/Folha Imagem

Outro alvo quando o assunto é privacidade é o Facebook, que decidiu tornar pública parte dos dados de seus usuários em dezembro de 2009. Mesmo com seguidas mudanças, o site ainda recebe críticas.

Na semana passada, a rede anunciou uma reforma no seu Centro de Segurança (facebook.com/safety), que traz um guia para entender a privacidade no Facebook.

Mas há quem diga que se preocupar com essa exposição é algo ultrapassado na era da internet. Gurus como o hacker Kevin Mitnick questionam o conceito de privacidade.

Adeus às senhas fracas

“Se você me convidasse para tentar descobrir sua senha –aquela que você usa sempre, para cada página que você visita–, quantas chances acha que eu precisaria antes de adivinhá-la?”, provoca o blogueiro John P, fundador do HTMLHelp.com e executivo-chefe da empresa Woopra, que faz análises da internet.

Em um texto (bit.ly/senhafraca), John P. mostra ao usuário como é fácil para um hacker descobrir as credenciais de acesso a um site de uma pessoa, levando em conta a pouca atenção que os usuários dão às senhas que são criadas e a frequência com a qual a mesma senha é usada.

O tempo de adivinhação varia de acordo com o tamanho da palavra e a variação entre caracteres em caixa alta e baixa, aponta o blogueiro. Feito o diagnóstico da vulnerabilidade, John P. dá dicas para a criação de uma senha forte.

São medidas simples: substituir letras por números que são parecidos graficamente (substituir um “o” por um zero, por exemplo); trocar letras minúsculas por maiúsculas de maneira aleatória; escolher o nome de algo que te interessava quando você era mais novo, mas sem ser o nome de ninguém; ter combinações de nome de usuário e senha diferentes para cada site frequentado; usar softwares como o Roboform (www.roboform.com) ou o 1Password (bit.ly/passdownload), que guarda as senhas de uma maneira criptografada e possibilita que o usuário use apenas uma.

Arte/Folha Imagem

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Novo Messenger será integrado a redes sociais

RAFAEL CAPANEMA
da Reportagem Local – Notícia retirada da Folha Online

Integrada com redes sociais como o Facebook e o Twitter, a nova versão do Windows Live Messenger, ainda sem data de lançamento, foi apresentada pela Microsoft nesta quarta-feira (28) no Brasil, país que tem 46 milhões de usuários do mensageiro instantâneo –o maior número no mundo, segundo a empresa.

Rede social mais popular no Brasil, o Orkut, por enquanto, não está na lista de parceiros do novo Messenger anunciado pela Microsoft. “Mas adoraríamos trabalhar com o Orkut”, afirmou Dharmesh Mehta, diretor da divisão Windows Live.

Reprodução
Nova versão do Windows Live Messenger, ainda sem data de  lançamento, foi apresentada pela Microsoft hoje
Nova versão do Windows Live Messenger, ainda sem data de lançamento, foi apresentada pela Microsoft hoje

Por meio do programa, que estará disponível para download em versão beta (de testes) ainda neste ano, será possível publicar atualizações em outras redes sociais e ver o conteúdo que seus amigos postam nela, como fotografias no Flickr e links. O compartilhamento de conteúdo poderá ser feito pelo próprio Messenger. Links de vídeos do YouTube abrirão na janela de conversa, por exemplo.

Outro objetivo da Microsoft é facilitar a interação com os contatos favoritos –o novo lema do Messenger é “o jeito mais significativo de se manter em contato com as pessoas que mais importam”.

Para justificar essa escolha, Mehta mostrou dados do Facebook segundo os quais os usuários dessa rede social têm, em média, 500 amigos, mas interagem ativamente com menos de 10% deles.

No novo Messenger, os contatos favoritos ficam em evidência na lista de amigos e o conteúdo compartilhado por eles em outras redes sociais é destacado em um módulo do programa que agrega essas postagens.

Entre os sites já conectados ao novo programa estão o Facebook, o MySpace, o YouTube, o Twitter e o Flickr. Outra função nova é a possibilidade de definir seu status de acordo com o grupo. Você pode dizer que está ocupado para seus amigos, mas disponível para colegas de trabalho, por exemplo.

Reprodução
Programa estará disponível para download em versão beta (de testes)  ainda neste ano e centralizará redes
Programa estará disponível para download em versão beta (de testes) ainda neste ano e centralizará redes

Outra novidade do Messenger é a organização de conversas em abas, como nos navegadores de internet modernos, em vez de janelas separadas. Inédito no programa oficial da Microsoft, o recurso já existia há anos em softwares de terceiros compatíveis com o Messenger, como o Pidgin e o aMSN.

A Microsoft anunciou ainda que lançará novas versões móveis do Messenger para o iPhone, da Apple, para aparelhos com Windows Mobile (sistema operacional para celulares da Microsoft) e para celulares da Nokia e da RIM, responsável pelo BlackBerry.

O site www.messengerpreview.com traz mais informações sobre o programa.

Reprodução
Microsoft anunciou ainda que lançará novas versões móveis do  "MSN" para smartphones diversos
Microsoft anunciou ainda que lançará novas versões móveis do “MSN” para smartphones diversos

Segundo a Microsoft, o Messenger tem 320 milhões de usuários no mundo todo, que enviam 10 bilhões de mensagens a cada dia.

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