Arquivo de outubro \29\+00:00 2009

Twitter observa usuários para criar novos recursos

Claire Cain Miller

Pequenas e grandes empresas acompanham as mensagens do Twitter para descobrir o que seus clientes apreciam a respeito delas e o que gostariam de ver mudado. E o Twitter faz o mesmo. Seguindo uma tendência geral entre as empresas de tecnologia, o site de microblogs acompanha de que modo as pessoas utilizam o serviço, e que ideias podem ser adotadas. Nas próximas semanas, por exemplo, os usuários do Twitter perceberão que o serviço estará oferecendo dois novos recursos, Listas e Retweets, que tiveram por origem sugestões ou práticas de usuários.

Criado há dois anos como um provedor sumário de microblogs, que oferecia pouco mais que a capacidade de postar mensagens com no máximo 140 caracteres de texto, o serviço decidiu, aos poucos, terceirizar a geração de ideias quanto ao site para os seus usuários. A empresa acompanha as opiniões dos usuários e de que modo eles utilizam os serviços oferecidos, antes de passar para os engenheiros essas ideias que se transformam em novos recursos.

“O Twitter é inteligente o bastante, ou tem sorte bastante, para tentar não concorrer com os seus usuários na criação de recursos, e em lugar disso prefere terceirizar a eles o trabalho de projeto”, disse Eric von Hippel, diretor do grupo de inovação e empreendedorismo na Escola Sloan de Administração de Empresas, parte do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e autor do livro “Democratizing Innovation”.

Os economistas há muito consideravam que os produtores -ou seja, os responsáveis pela fabricação de produtos e pela direção de empresas- eram, naturalmente, a fonte de novas ideias, diz Von Hippel. Mas a verdade, ele afirma, é que muitas ideias para produtos vêm dos consumidores, e as empresas simplesmente esperam para ver se as propostas oferecem apelo de massa.

As empresas de tecnologia vêm se comportando de maneira mais ativa no que tange a permitir que terceiros conduzam suas inovações. Isso acontece em larga medida porque a internet permite que as pessoas troquem ideias fácil e rapidamente, e em grandes grupos, e ferramentas de computação também facilitam o projeto de novos produtos a baixo custo.

O site de fotografia Flickr, por exemplo, nasceu como um pequeno componente de um grande jogo online. Quando os fundadores da companhia perceberam que o serviço de fotografia era mais popular que o jogo, abandonaram o segundo e transformaram o Flickr em sua atividade principal. As empresas que desenvolvem software de fonte aberta deixam a inovação aos usuários, e companhias como a Bug Labs permitem que as pessoas fabriquem o seu próprio hardware.

É mais provável que empresas iniciantes adotem essa abordagem, porque elas ainda estão definindo os seus produtos e têm a flexibilidade necessária a mudanças rápidas de rumo. O processo pode ser muito mais complicado para empresas mais velhas, tanto em termos culturais quanto logístico.

Mas algumas grandes empresas de fora do setor de tecnologia também estão incorporando inovações geradas pelos usuários. A Ford Motors percebeu que as pessoas estavam modificando o Sync, seu sistema ativado por voz de controle do aparelho de som e do sistema de navegação. A montadora convidou estudantes universitários a desenvolver novos recursos para o sistema integrado.

A Lego criou um site chamado DesignbyME, que permite que os fãs utilizem software criado pela Lego para criar seus próprios modelos. A Lego os fabrica e vende, o que na prática significa que está transferindo aos usuários do site os seus custos de design.

Mas é provável que o Twitter dependa mais que qualquer outra empresa de inovações criadas por usuários. No começo do serviço, os usuários começaram a se referir uns aos outros precedendo os nomes pelo símbolo @. Por exemplo, Biz Stone, um dos fundadores da companhia, escreveu recentemente que “@Livia acaba de tirar a lasanha vegan do forno. Estou com fome!”

“O uso nos apanhou de surpresa¿, diz Evan Williams, presidente-executivo e co-fundador do Twitter. A empresa posteriormente acrescentou uma seção ao site na qual as pessoas podem ver se foram mencionadas com o @. Também transformou os nomes em links, para que outras pessoas possam clicar neles e visitar o perfil da pessoa em questão.

A empresa também aceita ideias dos programadores que criam aplicativos para o site. O Twitter não estava preocupado com buscas dentro do site até que a Summize, uma empresa iniciante, criou um aplicativo de buscas. O Twitter adquiriu a Summize em 2008, e as buscas agora têm papel central na empresa, que na semana passada assinou contratos para isso com o Google e a Microsoft.

“A maioria dos serviços e empresas na web começa com suposições erradas sobre o que são e para que servem”, diz Williams. “O Twitter chegou a uma mistura interessante de flexibilidade e maleabilidade que permitiu aos usuários inventar usos não antecipados”.

Mas o processo de aprendizado foi difícil para a empresa. No começo, os fundadores não gostavam de alguns dos recursos criados por usuários, mas os aceitaram dada sua popularidade, disse Williams. Quando as pessoas começaram a se referir aos posts no serviço como “tweets”, a empresa resistiu, mas alguns meses atrás pediu uma marca registrada para o termo.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Nossos senadores no Twitter: procurando o tom

21 de outubro de 2009, 23:33
No Senado Federal, casa considerada conservadora e tradicional, 42% dos senadores já têm perfil no Twitter, todos criados em 2009. Veja quem são os 34 nomes, quantos seguem e o número de posts de cada um.

Por Alvaro Lins

“Apenas para consertar aí, vocês que vão rapidinho ali, na internet, naquele tal de Twitter e colocam as mensagens, por favor, coloquem essa mensagem rapidinho. O Aloizio já pode colocar no dele já, Aloizio, a mensagem, aí“.

(Lula em São Bernardo do Campo-SP, em evento sobre o marco regulatório do pré-sal. 25 de agosto de 2009.)

Quando o presidente Lula, em cerimônia pública amplamente divulgada nos jornais das TVs, refere-se ao “tal de Twitter” está reconhecendo e divulgando a importância, cada vez maior, do miniblog junto à opinião pública nacional.

O Twitter já estava na pauta da imprensa nacional em função da infeliz declaração do Senador Mercadante de que renunciaria à liderança do PT em “caráter irrevogável”, o que não aconteceu. Mesmo sem o merchandising de Lula e as trapalhadas de Mercadante, o Twitter está tendo uma importante e crescente influência junto aos formadores de opinião brasileiros.
O público

Em pesquisa recente (1), verificou-se que o índice de penetração do Twitter entre internautas brasileiros em junho foi maior que a dos Estados Unidos e do Reino Unido. O Twitter foi visitado por 5 milhões de brasileiros com uma média de permanência de mais de 30 minutos, tempo superior ao dedicado pelos americanos e ingleses.

Outra pesquisa (2) definiu o perfil do usuário padrão:

São homens, na faixa de 21 a 30 anos, formadores de opinião. A maioria possui seu próprio blog, levam as discussões e links interessantes que recebem no Twitter para seu próprio blog ou envia para seus amigos em outras ferramentas da web. A maioria usa o Twitter para compartilhar informações e links interessantes. Cerca de 80% seguem ou já seguiram perfis de agências de notícias, como jornais, revistas e portais.

Em síntese, um público privilegiado que merece especial atenção e cuidado.

Seria natural, portanto, que o público do Twitter interesse aos políticos e parlamentares brasileiros. No entanto, segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados no dia 8 de outubro, apenas 35% dos 513 deputados federais brasileiros usa o Twitter.

Interessante é que no Senado Federal, casa considerada mais conservadora e tradicional, esse número sobe para 42%. São, até hoje, 34 os Senadores que já aderiram e participam do miniblog.

E é sobre essa participação dos Senadores brasileiros no Twitter que levantamos algumas considerações.
Começaram todos em 2009

Todos os Senadores criaram conta no Twitter em 2009.

Dos 34, apenas oito tem mais três mil seguidores. São eles: Paulo Paim, Delcídio Amaral, Cristovam Buarque, Demóstenes Torres, Tasso Jeiressati, José Agripino, Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante.

O campeão é Mercadante do PT-SP, com mais de 28 mil seguidores, enquanto Eduardo Suplicy tem um pouco mais de 3 mil e o outro Senador de São Paulo, Romeu Tuma, não usa o Twitter.

Os números totais são muito modestos para o universo Twitter.

A CNN tem mais de 2,8 milhões de seguidores, Barack Obama, 2,4 milhões e Al Gore tem cerca de 1,8 milhão.

No Brasil destacamos três exemplos com números também elevados:

Luciano Huck, alternando propaganda de seu programa na Globo e comentários sobre sua família, viagens etc. tem quase 1,2 milhão de seguidores.

Mano Menezes, técnico do Corinthians, base quase total do seu público, conta com assessora para alimentar o seu Twitter e realiza promoções do tipo “acompanhe o técnico no seu dia-a-dia” para garantir os seus 1.080.330 seguidores (em 17/10).

Finalmente o apresentador do programa CQC, Marcelo Tas, com o patrocínio da Telefônica no seu perfil, tem mais de 400 mil seguidores.
100 mil seguidores no total

Todos os senadores brasileiros juntos reúnem apenas o modestíssimo número de 100.256 seguidores no Twitter.

Realmente é pouco, mas não pode ser desconsiderado. São mais de 100 mil formadores de opinião capazes de multiplicar, amplificar boas e más notícias. E é aí que as coisas se complicam um pouco.

A maioria dos senadores segue poucos perfis. Eles não costumam ser recíprocos e não seguem de volta. A relação é praticamente unilateral, o Twitter é mais uma tribuna para divulgação de sua ação parlamentar, reuniões e viagens. A relação fica bastante assimétrica e, entre os mais presentes, no Twitter apenas Paulo Paim mantém uma relação de equilíbrio entre o número dos que segue e dos que o seguem.

Na tentativa de ampliar o número de seguidores, alguns exageram no volume de informações postadas. É o caso das Senadoras Serys Slhessarenko (PT/MT), Lúcia Vânia (PSDB/GO) e do Senador Valter Pereira (PMDB/GO). Eles têm aproximadamente o mesmo número de mensagens quanto de seguidores.
E o conteúdo?

A questão central é o que colocar na rede? Fazer um Twitter “chapa branca” apenas com informações oficiais é bobagem. Já existe o Jornal do Senado e toda a imprensa para cobrir as atividades parlamentares.

Manter um diário pessoal detalhando cada passo de suas andanças nacionais e internacionais é chatice.

O Senador José Agripino tem acertado em algumas ocasiões como no post:

“Veja imagens de bastidores da sabatina de José Antônio Toffoli na Comissão de Constituição e Justiça” com o link para imagens, em tempo real, captadas através de um telefone celular.

O internauta quer informações relevantes, originais e, principalmente, atuais.

O Twitter é um excelente instrumento para informar, mobilizar e estimular o debate. Os nossos Senadores estão começando a descobrir isso.

Enquanto isso vamos acompanhando mensagens, nem tão importantes e originais, que informam, por exemplo, que a cantora Alcione entregou seu novo CD, com dedicatória carinhosa, para o Senador Mercadante; que Senador Paim ficou feliz como o prêmio Nobel da paz para o Obama; ou aceitar a sugestão de “uma ótima diversão? Assistam Mama Mia” do Senador Cristóvam.

Falta apenas modular o trinado, ajustar o passo e tornar as suas intervenções mais atraentes, atuais e instigadoras. Mas uma coisa é certa: os Senadores devem seguir a sugestão do Presidente Lula e fazer isso “rapidinho”.

(1) Pesquisa do Ibope Nielsen Online, divulgada em julho de 2009.
(2) Pesquisa da Agência Bullet, divulgada em maio de 2009.
Senadores no Twitter

* Aloizio Mercadante, PT-SP, @mercadante, segue 46, seguidores 28010, tweets 512
* Cristovam Buarque, PDT-DF, @Sen_Cristovam, segue 534, seguidores 21294, tweets 370
* José Agripino, DEM-RN, @joseagripino, segue 146, seguidores 7723, tweets 570
* Delcídio Amaral, PT-MS, @Delcidio, segue 996, seguidores 5527, tweets 1370
* Demóstenes Torres, DEM-GO, @demostenes_go, segue 0, seguidores 3750, tweets 462
* Paulo Paim, PT-RS, @paulopaim, segue 2560, seguidores 3604, tweets 1659
* Tasso Jeiressati, PSDB-CE, @TassoJer, segue 722, seguidores 3601, tweets 54
* Eduardo Suplicy, PT-SP, @esuplicy, segue 33, seguidores 3371, tweets 120
* Raimundo Colombo, DEM-SC @RaimundoColombo, segue 3095, seguidores 2816, tweets 754
* Alvaro Dias, PSDB-PR, @alvarodias_, segue 1839, seguidores 2442, tweets 1162
* Marconi Perillo, PSDB – GO @marconiperillo, segue 23, seguidores 2365, tweets 417
* Flexa Ribeiro, PSDB – PA @flexaribeiro, segue 1723, seguidores 2318, tweets 659
* Rosalba Ciarlini, DEM – RN @RosalbaCiarlini, segue 1735, seguidores 1822, tweets 450
* Kátia Abreu, DEM – TO @KatiaAbreu, segue 428, seguidores 1708, tweets 140
* João Pedro, PT – AM @joaopedrosenado, segue 12, seguidores 1558, tweets 246
* Inácio Arruda, PCdoB – CE @inacioarruda, segue 38, seguidores 1518, tweets 344
* Marisa Serrano, PSDB – MS @Marisa_Serrano, segue 24, seguidores 1294, tweets 207
* Serys Slhessarenko, PT-MT @Serys, segue 193, seguidores 1132, tweets 875
* Mão Santa, PSC-PI @maosantapiaui, segue 1513, seguidores 883, tweets 38
* Valter Pereira, PMDB-MS, @valter_pereira, segue 62, seguidores 794, tweets 816
* Eduardo Azeredo, PSDB-MG, @AzeredoSenador, segue 56, seguidores 544, tweets 55
* Tião Viana, PT-AC, @tiao_viana, segue 11, seguidores 499, tweets 139
* Marcelo Crivella, PRB-RJ, @MarceloCrivella, segue 335, seguidores 372, tweets 4
* Lucia Vânia, PSDB – GO @Lucia_Vania, segue 38, seguidores 309, tweets 383
* Renato Casagrande, PSB – ES @SenCasagrande, segue 96, seguidores 238, tweets 113
* Cesar Borges, PR – BA @SenCesarBorges, segue 0, seguidores 190, tweets 1
* Fátima Cleide, PT – RO @SenadoraFatima, segue 73, seguidores 183, tweets 92
* Roberto Cavalcanti, PRB – PB @rcavalcantipb, segue 107, seguidores 179, tweets 48
* Romero Jucá, PMDB – RR @romerojuca2010, segue 0, seguidores 70, tweets 0
* Osmar Dias, PDT – PR @Osmar_Dias, segue 0, seguidores 69, tweets 0
* Jarbas Vasconcelos, PMDB – PE @jarbas45 20, seguidores 33, tweets 0
* Fernando Collor, PTB – AL @fcollor, segue 1, seguidores 26, tweets 5
* Valdir Raupp, PMDB-RO, @svraupp, segue 20, seguidores 14, tweets 1
* Paulo Paim, PT-RS, @paulopaim, segue 2560, seguidores 3604, twittes 1659;
* Delcídio Amaral, PT-MS, @Delcidio, segue 996, seguidores 5527, twittes 1370;
* Alvaro Dias, PSDB-PR @alvarodias_, segue 1839, seguidores 2442, twittes 1162
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* Marcelo Crivella, PRB-RJ @MarceloCrivella, segue 335 372, tweets 4
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* Valdir Raupp, PMDB-RO @svraupp, segue 20, seguidores 14, tweets 1
* Romero Jucá, PMDB-RR @romerojuca2010, segue 0, seguidores 70, tweets 0
* Osmar Dias, PDT-PR @Osmar_Dias, segue 0, seguidores 69, tweets 0
* Jarbas Vasconcelos, PMDB-PE, @jarbas45, segue 20, seguidores 33, twittes 0

[Webinsider]

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Informações completas via celular

21/10/2009 – 00h00 (Outros – A Gazeta)

Imagine colocar no seu celular todos os pesados guias de viagem, mapas enormes incômodos de abrir e anotações sobre hotéis, restaurantes e locais turísticos que você quer visitar. Isso é completamente possível, mas exige um celular avançado que tenha pelo menos uma conexão Wi-Fi.

Acesse o site Viagem.AG

É fácil encontrar lugares com acesso à internet sem fio de graça, por isso o Wi-Fi é imprescindível para navegar na web pelo telefone sem gastar fortunas com a operadora. O iPhone é o celular mais completo nesse sentido porque, além de ter a conexão sem fio, você pode instalar inúmeros pequenos programas sobre viagens no telefone, disponíveis na loja de aplicativos iTunes App Store.

Fórum: Já planejou uma viagem pela internet? Conte sua história.

Alguns exemplos do que você pode colocar no iPhone são: mapas de metrô, tradutores instantâneos, calculadoras de câmbio, tabelas com os horários de trens e voos. Além disso, famosos guias como o LonelyPlanet têm versões para celular de seus livros.

Outra dica. Se você costuma usar documentos de texto do Word para anotar coisas importantes que pesquisou na web, pode passar esses arquivos para o celular e abri-los durante a viagem.

Já para se localizar em uma cidade desconhecida e procurar endereços, instale o aplicativo do Google Maps, disponível no site móvel do Google (m.google.com ). Se o celular tiver um receptor GPS, a localização de onde você estiver é mais precisa.

Também é uma boa instalar um aplicativo para falar no Skype, como o Fring. Assim você consegue se comunicar, de graça, com outros usuário quando o telefone estiver conectado no Wi-Fi. Para telefonar do exterior, prefira comprar um chip pré-pago de uma operadora local para falar com o Brasil. Sai mais em conta. A dependência do telefone é um problema se a bateria acabar. Além do carregador, leve uma bateria extra.

Roteiro pode ser definido pelo Google Maps

O carioca Gustavo Vivacqua partiu para a viagem de sua vida. A bordo de uma picape, com a mulher Ana e o cachorro Tapa, saiu do Rio de Janeiro, recentemente, rumo a Foz do Iguaçu. E de lá, vai para as Américas, Europa, África, Oriente Médio e Ásia. O roteiro foi definido no Google Maps (que ele usa para traçar rotas e planejar onde dormir) e no Google Earth (para ver fotos no Panoramio e analisar relevo).

O veículo é todo equipado. Além de cama e banheiro portátil, tem GPS, monitor touch screen, notebook, equipamentos de foto e de vídeo e um iPhone. “Eu não vou pagar roaming internacional, mas se estiver em um lugar com wi-fi dá para pesquisar as atrações de um lugar próximo”, diz.

Fóruns
Gustavo é criador do site Viagensmaneiras.com , que desde 1998 sugere roteiros alternativos pelo Brasil. Ele já percorreu o país e a América Latina e coleciona dicas. Depois de seus relatos, comentaristas tratam de rechear as páginas do site com experiências de viagem para os mesmos lugares.

Nos preparativos para a volta ao mundo, o carioca buscou informações sobre o roteiro em fóruns e blogs. “Eu prefiro usar relatos de pessoas que já viajaram do que revistas de turismo especializadas. As pessoas dão um ponto de vista mais emotivo, não escondem nada, falam os podres e o que tem de bom nos lugares”, explica.

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Cientistas projetam “Flickr” para celulares

PAUL MARKS
da New Scientist

Esta é uma aflição da atualidade: você visita amigos ou familiares, só para eles sacarem um laptop e iniciarem uma apresentação de slides aparentemente interminável de fotografias –talvez usando um suporte on-line como o Flickr ou o Picasa.

Uma ajuda para aprimorar este sistema pode vir de pesquisadores da Deutsche Telekom, na Alemanha, e da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que projetaram um curioso método centrado no celular, que pode ser a ponte entre o que eles chamam de gerações Kodak e Flickr.

O que a geração Kodak perdeu, de acordo com o pesquisador Christian Kray, da Universidade de Newcastle, é a natureza tátil de segurar uma impressão fotográfica.

A equipe teve como objetivo criar uma interação que se assemelhasse a folhear fotografias em papel.

Primeiro, os pesquisadores tentaram simplesmente deixar grupos de cinco pessoas sentadas à uma mesa, pedindo a eles que trocassem fotos digitais em seus celulares com câmeras embutidas, utilizando Bluetooth.

“Não funcionou”, diz Kray. “Algumas pessoas fizeram pares, deixando outras sozinhas.”

Regiões espaciais

Para promover uma maior coesão do grupo, eles buscaram um método que pudesse compartilhar fotos com todos os membros do grupo simultaneamente. “Nós tivemos a ideia de usar regiões espaciais ao redor da mesa”, diz Kray.

Uma região era utilizada para enviar imagens para todo o grupo, enquanto uma outra região exterior -considerando círculos concêntricos– era onde as fotos eram baixadas e visualizadas.

A equipe produziu um software que apresentava um padrão, similar a código de barras, no topo de cada tela de celular, de forma que uma câmera em nível superior podia reconhecer em que região cada uma estava.

Quando um telefone era colocado na área de envio de fotos, a câmera ativava um comando para transmitir seu conteúdo fotográfico aos outros, via Bluetooth.

“As pessoas realmente gostaram de compartilhar as fotos assim, com todos recebendo as fotos ao mesmo tempo e todos tendo algo para segurar”, diz Kray.

Riscos

No entanto, alguns sentiram falta de controle sobre os downloads. “Eles acharam que outras pessoas poderiam acabar roubando fotos comprometedoras.”

O sistema poderia ser construído em smartphones –“celulares inteligentes”– no futuro, usando suas câmeras para procurar os códigos de barras em telefones de vizinhos, diz Kray.

“Isso soa como uma tecnologia muito interessante e pode ter outras aplicações –como o compartilhamento de informações de negócios em reuniões”, diz Robert Caunt, especialista em mercado de eletrônicos da CCS Insight.

“Mas eu não tenho certeza se o compartilhamento de fotos é o que haverá de melhor neste sistema. Afinal de contas, as vendas de impressoras fotográficas ainda estão bastante fortes.”

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Empresas passam a usar redes sociais de forma estratégica

Fabricantes de TI dão os primeiros passos na construção de estratégias que impulsionem suas ações de marketing e vendas.
Por Andrea Giardino, da Computerworld
23 de outubro de 2009 – 07h00

O poder das redes sociais começa a ser enxergado pelas empresas de tecnologia da informação (TI). Embora de forma tímida e cautelosa, muitas entenderam que esse é um poderoso canal de comunicação com funcionários, clientes e consumidores.

Para se ter um ideia do tamanho de seu alcance, só o Facebook, maior comunidade de relacionamento online do mundo, chegou a 300 milhões de usuários, dobrando de tamanho no Brasil nos últimos cinco meses, segundo dados da consultoria Ibope Nielsen Online, ao alcançar a marca de 5,3 milhões de integrantes.

Nos Estados Unidos, as redes sociais entraram definitivamente no circuito das companhias. Estudo da consultoria Deloitte no país apontou que 30% dos executivos ouvidos as consideram parte da estratégia de suas companhias. Para 29% das organizações, as redes sociais são usadas como ferramenta de construção de marca.

Por aqui, a realidade ainda mostra-se um tanto quanto diferente. “Encontramos empresas que têm políticas restritivas quanto ao uso do Twitter ou do Facebook, por exemplo”, diz Waldir Arevolo, consultor sênior da TGT Consult.

“A maioria acredita que as redes sociais contribuem para a queda de produtividade dos funcionários”. Na sua opinião, essa é uma percepção equivocada. “A grande sacada é transformá-las em importantes ações de marketing e vendas”, diz.

Desde 2005, a Intel resolveu apostar em mídias sociais, segundo Cassio Tietê, diretor de marketing da companhia. Mas a estratégia de maior repercussão no mercado foi a criação do espaço Blog Brasil Digital, dois anos depois.

Lá gerentes da subsidiária brasileira compartilham com o público, por meio de artigos, opiniões e ideias sobre diversos assuntos ligados à tecnologia como computação sem fio, desafios e oportunidades de TI no Brasil.

Outra frente que ganhou fôlego são as ações com o Yahoo Answers, canal que permite aos usuários do processador Intel tirar suas dúvidas. Lançado este ano, ele reforça a campanha de divulgação da marca e dos produtos da fabricante. “Também entramos no Twitter com informações institucionais e iniciativas envolvendo blogueiros”, afirma Tietê.

Em outubro,a Intel distribuiu 200 camisetas “geek” exclusivas no Twitter para seus seguidores. Sorteados por representantes da empresa e cinco blogueiros, a ação teve o objetivo de se comunicar com a audiência, além de aproximar a Intel dos blogueiros que influenciam os consumidores na tomada de decisão.

Quem também enxergou longe a possibilidade de ganhar dinheiro com as redes sociais foi a fabricante de computadores Dell. Graças ao Twitter @DellOutlet, a empresa afirma ter faturado cerca de 3 milhões de dólares com vendas de PCs e notebooks.

A empresa explicou em seu blog que as vendas diretas a partir das mensagens postadas “já ultrapassaram os 2 milhões de dólares e as mensagens enviadas pela rede social também estão despertando interesse em outros produtos da empresa”.

A conta @DellOutlet é a versão no microblog da loja Dell Outlet, que vende computadores recondicionados por preços mais baixos. Como o estoque desse canal é variável, o Twitter faz bem o papel de avisar aos seguidores sobre novidades, promoções e até para dar cupons de desconto virtuais.

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U2 tem público de mais de 1 milhão na web

Transmitido ao vivo para 19 países, show da banda irlandesa faz parte da nova turnê intitulada U2 360.

A banda irlandesa U2 levou mais de 1,3 milhão de fãs para o canal da banda no YouTube, com seu show no estádio Rose Bowl de Pasadena, EUA, realizado ontem, a 1h30, horário de Brasília.

O show foi transmitido ao vivo para países como o Brasil, Austrália, Canadá, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda e Itália, entre outros, e contou com alta qualidade de som e imagem.

“YouTube está encantado por oferecer a seu público em todo o mundo uma apresentação ao vivo de um dos maiores grupos do planeta”, declarou Chris Maxcy, um dos responsáveis pelo site.

No Twitter, os comentários dos internautas eram publicados com a tag #u2webcast. Durante o show, a tag foi líder dos Trending Topics (tópicos mais citados do Twitter).

De acordo com o agente do U2, Paul McGuinness, a banda irlandesa pretendia há algum tempo realizar algo desse tipo.

Confira o setlist do show que contou com a presença de 96 mil fãs no estádio:
1.Breathe
2.Get On Your Boots
3.Magnificent
4.Mysterious Ways
5.Beautiful Day
6.I Still Haven’t Found What I’m Looking For
7.Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of
8.No Line on the Horizon
9.Elevation
10.In A Little While
11.Unknown Caller
12.Until The End Of The World
13.The Unforgettable Fire
14.City Of Blinding Lights
15.Vertigo
16.I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight
17.Sunday Bloody Sunday
18.MLK
19.Walk On

Bis:
20.One
21.Where The Streets Have No Name

Bis 2:
22.Ultraviolet (Light My Way)
23.With Or Without You
24.Moment of Surrender

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Brasil é o 5º maior mercado para celular e internet no mundo

Folha vidavitória- 26/10/09

Agência Estado

Foto: Reprodução

O Brasil já é o quinto maior mercado para celulares e internautas no mundo. Os dados foram publicados nesta quinta-feira, 22, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em termos de penetração, porém, o País ainda está distante dos líderes. Outra constatação: mais de metade da fabricação e exportação de bens de tecnologia hoje ocorre nos países em desenvolvimento. Mas o Brasil é deficitário nesse setor e as exportações do País não chegam a 1% das vendas anuais da China ao mundo.

Segundo os dados da ONU, o País somou ao final de 2008 150,6 milhões de contratos de celulares. Em 2003, eram apenas 47 milhões. A liderança é da China, com 641 milhões de contratos de celulares, mais que o dobro da taxa de 2003. Na Índia são outros 346 milhões. Os dois países já ultrapassaram os EStados Unidos, com 270 milhões de celulares. Já a Rússia tem 187 milhões de contratos de celulares.

Em termos de penetração na população brasileira, a taxa é menos impressionante. O Brasil está apenas na 94ª posição entre os 191 países da ONU. 78% da população tem um celular. Em alguns países, já são dois celulares por cada habitante. Na Colômbia, 88% da população tem um celular. No Paraguai são 80% e 97% na Venezuela.

A ONU indica que o setor de celular conseguiu enfrentar de uma forma positiva a crise em 2009. No final de 2009, o número de contratos deve chegar a 4,9 bilhões no mundo. Em 2008, essa taxa era de 4 bilhões. Só a Índia somou 100 milhões de novos usuários durante o ano.

Internet

O número de internautas no Brasil também é o quinto maior do mundo em termos absolutos. São 50 milhões de brasileiros com acesso á rede ao final do ano passado. Em 2003, eram apenas 19 milhões. A líder é a China, com 298 milhões de pessoas com Internet. Há seis anos, o número era de apenas 77 milhões. Nos Estados Unidos são 190 milhões, contra 88 milhões no Japão. Na Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, o acesso está garantido para apenas 57 milhões de pessoas.

Mais uma vez, em termos proporcionais à população, o Brasil ocupa um lugar modesto no ranking. A taxa mostra que 25% da população brasileira tem acesso à rede, o que faz o País o 76º colocado em termos proporcionais. Em vários países europeus, mais de 60% da população tem acesso à rede.

No geral, a ONU aponta que a expansão da Internet nos países emergentes tem ocorrido a uma velocidade maior ao que foi registrado nos países ricos nos últimos anos. A tendência, portanto, é de que os países em desenvolvimento começam a recuperar o terreno em relação aos ricos. Em números absolutos, já existem mais internautas nos países em desenvolvimento que nos países ricos.

Mas as disparidades ainda são profundas. Mais da metade da população dos países ricos já está conectada. Nos países em desenvolvimento, a média é de 15%. Em muitos lugares da África, menos de 5% da população está conectada. No Congo, 1% da população tem Internet. Na Etiópia, 0,47% da população já acessa a rede.

Outro problema é ainda o custo da rede de banda larga. Na Austrália, com apenas 21 milhões de habitantes, há mais contratos com provedores de Internet de banda larga que em toda a África. “Há um longo caminho até superar essas diferenças”, alertou o secretário-geral da ONU, Ban KI Moon.

Comércio

Se no mercado doméstico o Brasil tem um peso importante para o setor de comunicações, as exportações do País são ínfimas. Ao final de 2008, os países em desenvolvimento foram responsáveis por 57% do fornecimento mundial de equipamentos. Há dez anos, esses países forneciam apenas 38% do mercado. Agora, o grupo já exportou quase US$ 1 trilhão, três vezes o valor registrado em 2003.

Só a China foi responsável por 20% dessas exportações, com US$ 355 bilhões, e se transformou desde 2007 no maior fornecedor do planeta de tecnologia da informação. Em 1998, a China representava apenas 3% do mercado. Hoje, elas são duas vezes as exportações dos Estados Unidos.

A crise também acelerou a mudança no mapa mundial. As exportações de Estados Unidos, Japão e Alemanha sofreram quedas e essas países perderam fatias no mercado. Só as exportações japonesas passaram de US$ 5,1 bilhões em 2008 para US$ 2,9 bilhões neste ano.

Já o Brasil somou em 2007 apenas US$ 3,1 bilhões em vendas ao mercado internacional, o equivalente a 1% da China e 0,3% das vendas dos países emergentes. Naquele mesmo ano, o Brasil importou mais de US$ 8,3 bilhões em equipamentos eletrônicos para as tecnologias de comunicação.

No total, o comércio de bens de comunicação chegou no mundo a US$ 1,7 trilhão ao final de 2007. Hoje, o setor já representa 13% de todo o comércio internacional.

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A busca por fama na web: reputação e narcisismo na grande mídia, em blogs e no Twitter

Este trabalho apresenta inicialmente uma discussão teórica sobre a vinculação entre celebridades e personalidade narcisista. A partir disso, discute como as tecnologias da web 2.0 transformam ou potencializam o desejo pela fama e a construção de reputações na rede. Finalmente, faz uma reflexão sobre personagens famosos da web brasileira: @twittess, Ambrósio, o Mágico, e Lucas Celebridade.

Leia o trabalho na íntegra: alex_primo

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Novos celulares para jovens apostam em tela de toque

Nem só de smartphones com Android é formada a nova linha de celulares da Samsung. A fabricante coreana lança três aparelhos com foco no público jovem: dois touchscreen, o Corby, com touchscreen e capas coloridas, e o Scrapy Touch, além do Scrapy 2, com teclado QWERTY integrado.

O Corby é um aparelho básico com conectividade EDGE/GPRS, câmera de 2 megapixels, rádio FM, Bluetooth, 1 GB de memória no cartão microSD e fones de ouvido estéreo. Seu principal diferencial são as cores: o Corby vem em amarelo, rosa, laranja ou branco. Cada aparelho será vendido com três capas coloridas (da cor básica, uma “fashion” e uma preta) que podem ser alternadas. O celular vai custar R$ 599, de acordo com a Samsung.

Já a família Scrapy, de celulares voltados a mensagens instantâneas e SMS, ganha dois novos membros, ambos com teclado deslizante. O Scrapy2 traz uma tela de 2 polegadas, tem acesso a redes sociais (Facebook, Friendster, Flickr, MySpace, Picasa e Photobucket) e serviços de mensagens instantâneas (usando o software Fring, que reúne redes do Live Messenger, Google Talk e Skype, entre outros). Tem ainda Bluetooth, rádio FM com RDS e câmera de 2 megapixels, e será vendido por R$ 499.

O Scrapy Touch vem com uma tela maior, de 2,6″ sensível ao toque, e mantém o teclado deslizante e a maioria das configurações do Scrapy2. Tem preço sugerido de R$ 549.

Zumo Notícias

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WordPress traz melhor visualização de blogs em celulares

Em um esforço para fazer seus blogs mais agradáveis visualmente em plataformas móveis, a WordPress lançou nesta terça-feira dois temas que serão mostrados automaticamente quando um blog hospedado no WordPress.com for acessado a partir de smartphones e outros dispositivos móveis.

De acordo com a empresa, dois tipos de temas mobile estarão disponíveis, e o modelo de navegador utilizado determinará qual tema será mostrado.

Segundo o site CNET News, aqueles que acessarem os blogs a partir de iPhones ou aparelhos com Android verão o site pelo tema WPtouch e poderão acessar posts, páginas e arquivos, além de ter suporte a comentários e postagens baseados em AJAX.

Caso exista imagem de cabeçalho, esta será redimensionada proporcionalmente ao tamanho da tela do aparelho. Já os usuários de outros dispositivos não terão tantos benefícios visuais, pois o foco será carregar o conteúdo da forma mais rápida possível.

A decisão de mostrar automaticamente temas adaptados foi tomada a partir do sucesso dos dispositivos móveis, que são hoje responsáveis por cerca de 60 milhões de acessos mensais.

Anteriormente, o conteúdo era carregado de forma lenta, e por vezes não era mostrado por completo. Com as novas medidas da WordPress, estes problemas devem ser minimizados.

A exibição dos temas para dispositivos móveis é padrão, e pode ser desativada pelos usuários que não a desejarem.

Segundo o site Mashable, esta é uma funcionalidade bastante interessante, e é uma pena estar disponível apenas para os blogs hospedados no WordPress.com, já que seria algo muito útil também para quem utiliza a plataforma WordPress.org em sua própria hospedagem.

Geek

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