Arquivo de fevereiro \25\+00:00 2010

Google adquire empresa de publicidade para telefonia móvel

Miguel Helft – Portal Terra

Em um esforço por expandir o seu império na publicidade digital aos telefones celulares, o Google fechou acordo para adquirir a AdMob, uma empresa iniciante mas de crescimento muito rápido no segmento de publicidade para telefonia móvel, por US$ 750 milhões em ações, anunciaram as duas companhias.

A AdMob é uma das principais vendedoras de anúncios em formato banner para os aplicativos do Apple iPhone e para páginas de web criadas para exibição em celulares. A aquisição ajudaria a dar ao Google liderança antecipada no mercado de publicidade em celulares, que está em rápida expansão.

“O acordo demonstra que o Google está levando a sério sua ambição de se tornar participante de primeira importância no ecossistema da publicidade em celulares”, disse Neil Strother, analista da Forrester Research. “Isso coloca o Google em vantagem diante dos competidores”.

Strother e outros analistas afirmam que essa posição pode se provar tênue, no entanto. O negócio de publicidade para celulares, que por muito tempo foi alardeado como um dos mercados de maior potencial, continua embriônico. As vendas de publicidade para celulares movimentaram apenas US$ 160 milhões no ano passado, de acordo com o Kelsey Group, que faz pesquisa de mercado, e a vasta maioria desse montante foi dedicada a anúncios distribuídos via mensagens de texto.

Para referência, os anunciantes investiram mais de US$ 23 bilhões em publicidade na internet em 2008, de acordo com o Internet Advertising Bureau.

A crescente popularidade do iPhone e de outros aparelhos portáteis de alta potência garante que volume maior de anúncios venha a ser dirigido a eles, mas as previsões quanto ao crescimento desse setor variam fortemente.

“Vemos a telefonia móvel como uma grande oportunidade de crescimento para nós”, disse Susan Wojcicki, vice-presidente de administração de produtos no Google, em entrevista. “Vemos uma oportunidade de trabalhar com a AdMob a fim de realmente acelerar os nossos esforços em um segmento que está se provando importante para o Google”.

O Google já está em vantagem diante de seus rivais, Microsoft e Yahoo, em um dos segmentos da publicidade para aparelhos portáteis: anúncios vinculados a buscas. A aquisição da AdMob, cujos clientes publicitários incluem Procter & Gamble, Adidas e Land Rover, ajudará a empresa a expandir sua atuação à publicidade em formato convencional.

A transação realizada integralmente com ações é modesta para o Google, dado o valor de mercado de quase US$ 177 bilhões da companhia. Mas é a terceira maior que o grupo já realizou, atrás da aquisição da DoubleClick, uma empresa especializada em serviços publicitários, por US$ 3,1 bilhões, no ano passado, e do US$ 1,65 bilhão pago pelo YouTube em 2006.

Já que o negócio básico do Google, a venda de publicidade vinculada a buscas, está se desacelerando, a empresa está em busca de negócios que possam representar novas fontes de crescimento. Suas atenções estão concentradas em duas áreas, especialmente: a publicidade online convencional, um segmento em que a empresa ficou para trás de rivais como o Google, e a publicidade para celulares.

A ambiciosa incursão do Google ao mercado de telefonia móvel inclui aplicativos de busca e mapas para celulares e o sistema operacional Android, para celulares inteligentes. A AdMob também vende anúncios em formato banner veiculados em aplicativos para celulares inteligentes acionados pelo Android, e a aquisição pode ajudar o Google a lucrar com esse mercado em expansão.

A AdMob foi fundada por Omar Hamoui em 2006, enquanto ele fazia sua pós-graduação na Escola Wharton de Administração de Empresas, Universidade da Pensilvânia. A empresa é uma das poucas companhias iniciantes do setor de telefonia móvel que conseguiram superar as gigantes do setor e se estabeleceram como líderes nesse mercado emergente. Os analistas disseram que outras empresas, como a JumpTap, Millennial Media e Quattro Wireless, devem atrair o interesse de rivais do Google, como a Microsoft e Yahoo.

“Suspeito que o mercado esteja maduro para uma consolidação”, disse Noah Elkin, analista da eMarketer.

A AdMob recebeu US$ 47 milhões em capital da Sequoia Capital, Acel Partners e outros investidores, e tem cerca de 140 funcionários. Em entrevista, Hamoui, que serve como presidente-executivo da companhia, se recusou a revelar o faturamento da empresa mas disse que suas vendas haviam mais que dobrado nos últimos 12 meses. O Google anunciou que esperava concluir a aquisição nos próximos meses. O negócio deve ser revisado pelas autoridades regulatórias, mas Wojcicki afirmou que não prevê problemas para a aprovação.

“Acreditamos que a publicidade em celulares é um segmento muito competitivo, não vemos grandes motivos para preocupação regulatória”, ela disse. Críticos da rápida expansão do Google, porém, afirmam esperar que o acordo passe por rigorosa revisão.

“Chegamos a um ponto na evolução do Google em que as agências regulatórias de Washington e os comitês do Congresso precisam observar com mais atenção o domínio que a companhia exerce sobre os serviços de internet¿, disse Marc Rotenberg, diretor executivo do Centro pela Privacidade na Informação Eletrônica, que combateu a aquisição da DoubleClick pelo Google.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Apple tenta patentear publicidade integrada aos aparelhos

Randall Stross – Portal Terra

A Apple descreve seus produtos como “algumas das tecnologias mais queridas do planeta” em suas campanhas de recrutamento de novos funcionários, mas uma nova tecnologia publicitária desenvolvida pela empresa pode perturbar esse amor dos consumidores pelos produtos de Steve Jobs.

Em pedido de patente apresentado no ano passado ao Serviço de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos, a Apple está procurando patentear uma tecnologia que permitiria exibir publicidade em praticamente qualquer forma de tela: computadores, celulares, televisores, players de mídia, aparelhos de videogame e outros bens de consumo eletrônico.

Fazer um pedido de patente não significa, claro, que a empresa pretende empregar a tecnologia. Mas o pedido demonstra que, no mínimo, a Apple investiu em pesquisas para desenvolver o que classifica como “rotina compulsória” com o objetivo de submeter os usuários de eletrônicos a publicidade que talvez não desejem assistir.

O traço característico do sistema é um design que não simplesmente convida um usuário a dedicar atenção a um anúncio, mas o força a fazê-lo. A tecnologia poderia congelar o aparelho até que o usuário aperte um botão ou responda a uma pergunta de teste para demonstrar que dedicou atenção à mensagem comercial. Porque essa tecnologia estaria incorporada aos sistemas centrais do aparelho, os anúncios poderiam aparecer na tela a qualquer momento, não importa a atividade em exercício.

O sistema também conta com uma versão para players de música, que inseriria comerciais com um comando auditivo para que o usuário aperte determinado botão, a fim de confirmar sua atenção.

Os inventores afirmam que essa forma de publicidade permitiria que computadores e outros eletrônicos fossem oferecidos gratuitamente ou por preço baixo aos consumidores. Em troca, eles aceitariam ver os anúncios. Caso, no futuro, os usuários passassem a considerar que os testes de atenção e anúncios incomodam demais, poderiam pagar para livrar o aparelho de publicidade, em caráter temporário ou permanente.

Quem teria adivinhado que a Apple, tão reverenciada, procuraria patentear uma engenhoca não muito diferente dos truques usados para vender imóveis em timeshare? (Se você aceitar participar do seminário de vendas, ganha um final de semana de viagem!) Ou será que alguém imaginaria que a Apple de 2009, uma companhia de produtos premium, pediria patente sobre um descendente tardio dos produtos da Free PC e ZapMe, empresas que, em 1999, distribuíam gratuitamente computadores programados para exibir publicidade em suas telas de forma contínua?

O que o pedido de patente chama de “rotina compulsória” envolve ministrar testes periódicos, como por exemplo um botão de resposta em uma caixa de pop-up, que teria de ser apertado durante cinco segundos e depois desapareceria, com o objetivo provar que o usuário estava prestando atenção ao anúncio.

Esses testes “podem se tornar cada vez mais agressivos caso o usuário falhe em um teste anterior”, afirma o pedido de patente. Uma das opções reduz mais e mais o tamanho da caixa de resposta, o que requereria maior concentração para localizá-la e eliminar o anúncio. Ou o sistema poderia requerer que o usuário usasse combinações variáveis de telas, a data corrente ou o nome do anunciante, quando assim instruído, o que demonstraria uma vez mais “a presença de um usuário atento”.

Tudo que essa tecnologia acarreta parece tão contrário aos princípios de orientação da Apple que é inevitável perguntar se Steven Jobs está informado do pedido de patente de sua empresa para algo assim. A Apple tem 34,3 mil funcionários, e Jobs, ainda que eleito como “o presidente executivo da década” pela mais recente edição da revista Fortune, certamente não deve estar informado sobre tudo que os funcionários de sua companhia fazem.

Mas a verdade é que Jobs está diretamente conectado a esse pedido de patente: o nome dele é o primeiro na lista de cinco inventores mencionados. Isso é uma raridade, e ocorre apenas quatro vezes entre os 30 aplicativos dos quais ele é co-inventor e cujos pedidos de patente foram divulgados pelas autoridades americanas de março de 2008 até hoje.

Como Jobs consegue conciliar essa tecnologia publicitária e a cultura da Apple é difícil imaginar. Uma porta-voz da empresa se recusou a responder perguntas sobre o pedido de patente.

A Microsoft também está trabalhando para colocar publicidade em lugares onde antes ela não existia. No caso da gigante do software, os planos são definidos: no ano que vem, ela oferecerá o Office Starter 2010, uma versão gratuita do Office que será vendida já instalada em alguns computadores. Ela incluirá um pequeno display da empresa no canto inferior direito da tela, e oferecerá apenas as versões mais básicas dos programas Word e Excel, com menos funções do que no caso das versões completas, pagas.

Não será a primeira vez que a Microsoft estará experimentando com anúncios no software instalado em computadores – a companhia começou a fazê-lo discretamente, em junho de 2007, com uma versão do Microsoft Works.

No Office Starter 2010, a Microsoft não tentará obter receita com os anúncios, e usará o display publicitário apenas para divulgar as versões plenas dos programas. A companhia planeja levar os usuários consigo “em uma viagem de educação sobre o potencial dos nossos produtos”, disse Bryson Gordon, um dos diretores da equipe de Office da Microsoft.

Ao permitir que os usuários ignorem os anúncios, já que estes ficarão posicionados passivamente em um cantinho da tela, a Microsoft parece estar optando pela persuasão gentil e não pelo marketing agressivo.

A abordagem apresentada pela Apple em seu pedido de patente nada tem de gentil. Pior: é um caso claro de visão curta. Caso a empresa venha a utilizar a nova tecnologia, seria difícil imaginar que as versões gratuitas de seus produtos, bancadas por publicidade, não tenham impacto negativo sobre a marca da empresa.

A tecnologia pode parecer inteligente e original o bastante para valer uma patente para a Apple. Mas os produtos resultantes provavelmente serão mais irritantes que amados.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Publicidade em redes sociais cresceu 119% no último ano

Kate Holton e Nicola Leske – Portal Terra

Depois de exageros e expectativas, a publicidade em celulares é ainda um setor nascente e necessitará que os aparelhos sejam usados em pagamentos e outras transações antes que possa realmente decolar.

Especialistas em mídia vêm prevendo há anos que “chegou a vez” da publicidade móvel, e a maioria dessas previsões decepcionou.

Mas as expectativas voltaram a crescer nos últimos meses depois da aquisição pelo Google de uma das maiores redes de publicidade para celulares, a Admob, em uma transação de US$ 750 milhões, e da aquisição do grupo de publicidade móvel Quattro Wireless pela Apple.

Os analistas afirmam que essa mídia, que oferece a possibilidade de enviar anúncios estreitamente direcionados com base no comportamento e localização de um consumidor, só decolará realmente se e quando um celular puder realizar pagamentos via mensagens de texto ou Internet móvel.

“A publicidade móvel está na verdade estreitamente ligada aos pagamentos, ou ao chamado m-commerce (comércio móvel)”, disse Nick Lane, analista da Mobile Squared, à Reuters. “Assim, a questão que vemos em nossas pesquisas é a de que não existe o produto final”.

“Boa parte dos gastos publicitários das grandes marcas se relacionam à conscientização de marca em celulares, e quando isso migrar para (a promoção de) uma transação, o dinheiro investido na publicidade em celulares disparará, o que deve demorar ainda mais 12 a 24 meses”, afirmou.

Andrew Bud, co-fundador e presidente do conselho da mBlox, a maior rede mundial de transações móveis, disse que o investimento em publicidade móvel vem sendo restringido pelo fato de que as únicas transações realizadas hoje com celulares se referem à aquisição de entretenimento para consumo nos aparelhos.

“O entretenimento móvel movimenta mais de 30 bilhões de libras em todo o mundo”, disse ele, em referência a serviços como jogos, música e ringtones. “Não é pouco. Mas o motor do comércio que está impulsionando a Internet movimenta US$ 1 trilhão”.

Segundo a empresa de pesquisa Gartner as receitas com publicidade móvel no mundo alcançaram US$ 530 milhões no ano passado e devem chegar a 13,5 bilhões de dólares em 2013.

Reuters

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Transações em celulares dão esperança á publicidade móvel

Kate Holton e Nicola Leske – Portal Terra

Depois de exageros e expectativas, a publicidade em celulares é ainda um setor nascente e necessitará que os aparelhos sejam usados em pagamentos e outras transações antes que possa realmente decolar.

Especialistas em mídia vêm prevendo há anos que “chegou a vez” da publicidade móvel, e a maioria dessas previsões decepcionou.

Mas as expectativas voltaram a crescer nos últimos meses depois da aquisição pelo Google de uma das maiores redes de publicidade para celulares, a Admob, em uma transação de US$ 750 milhões, e da aquisição do grupo de publicidade móvel Quattro Wireless pela Apple.

Os analistas afirmam que essa mídia, que oferece a possibilidade de enviar anúncios estreitamente direcionados com base no comportamento e localização de um consumidor, só decolará realmente se e quando um celular puder realizar pagamentos via mensagens de texto ou Internet móvel.

“A publicidade móvel está na verdade estreitamente ligada aos pagamentos, ou ao chamado m-commerce (comércio móvel)”, disse Nick Lane, analista da Mobile Squared, à Reuters. “Assim, a questão que vemos em nossas pesquisas é a de que não existe o produto final”.

“Boa parte dos gastos publicitários das grandes marcas se relacionam à conscientização de marca em celulares, e quando isso migrar para (a promoção de) uma transação, o dinheiro investido na publicidade em celulares disparará, o que deve demorar ainda mais 12 a 24 meses”, afirmou.

Andrew Bud, co-fundador e presidente do conselho da mBlox, a maior rede mundial de transações móveis, disse que o investimento em publicidade móvel vem sendo restringido pelo fato de que as únicas transações realizadas hoje com celulares se referem à aquisição de entretenimento para consumo nos aparelhos.

“O entretenimento móvel movimenta mais de 30 bilhões de libras em todo o mundo”, disse ele, em referência a serviços como jogos, música e ringtones. “Não é pouco. Mas o motor do comércio que está impulsionando a Internet movimenta US$ 1 trilhão”.

Segundo a empresa de pesquisa Gartner as receitas com publicidade móvel no mundo alcançaram US$ 530 milhões no ano passado e devem chegar a 13,5 bilhões de dólares em 2013.

Reuters

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Base de celulares do Brasil cresce para 175,6 mi em janeiro

Portal Terra

O número de linhas celulares ativadas em janeiro deste ano foi o segundo melhor para o mês da série histórica iniciada em 2000, anunciou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A base celular total do país avançou 15,6% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2009, para 175,6 milhões. Frente a dezembro, houve crescimento de 0,9%.

Em termos de adições líquidas de linhas, janeiro registrou 1,64 milhão, perdendo para as 1,88 milhão de janeiro de 2008. Em janeiro de 2009, foram 1,307 milhão de linhas adicionadas e em dezembro do mesmo ano 4,2 milhões.

A operadora líder do país, Vivo, encerrou janeiro com uma participação de mercado de 29,87%, avançando sobre os 29,75% de dezembro. A operadora fechou o mês passado com 52,45 milhões de linhas ativas.

Enquanto isso, Claro e TIM estacionaram em janeiro na comparação com dezembro, com participações de 25,52% e 23,63%, respectivamente. A Oi recuou de 20,73% para 20,61%.

Em 2009, a base de celulares do Brasil cresceu em 23,3 milhões de linhas, no segundo melhor desempenho do setor desde os 29,7 milhões de 2008.

Reuters

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LG e Nokia prometem realidade aumentada em celulares

Portal Terra

A LG e a Nokia, grandes marcas do setor de celulares e dispositivos móveis, devem apresentar ainda neste ano dispositivos que façam uso de realidade aumentada.

Funções de realidade aumentada devem ser incluídas em smartphones da LG ainda neste bimestre, no modelo LU2300, que possui sistema operacional Android. SAs informações são do site Rethink wireless.

Em entrevista para o site The Inquirer, Jo Harlow, vice-presidente de smartphones da Nokia, ressaltou que existem possibilidade de melhorar a experiência com mapas com o uso de realidade aumentada, o que demonstra que a empresa tem interesse em implementar a tecnologia em seu serviço Ovi Maps.

Harlow também ressalta a vantagem de dispositivos móveis possuírem tecnologia 3D, de forma relativamente mais rápida que mídias tradicionais, como os televisores. “Eu acredito que possibilidade de dispositivos móveis possuírem a tecnologia 3D rapidamente é bastante interessante porque em termos de comunidade de desenvolvedores e jogos 3D podem fazer um bom uso dessa experiência diferenciada”, ressalta.

A intenção de ambas as empresas é permitir que os usuários tenham uma experiência cada vez mais rica com os dispositivos ao utilizarem uma interface 3D. Entretanto, apesar de já ter feito algumas demonstrações de protótipos que utilizam a tecnologia 3D, a Nokia não tem previsão de lançamento de um smartphone com essa funcionalidade.

Geek

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Informatização vai possibilitar envio de torpedo para confirmação de consulta

Por Luana Amorim – Portal da Prefeitura de Vitória – Secretaria de Comunicação

O prefeito João Coser e o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Reblin, apresentaram, na manhã desta quarta-feira (24), o programa de informatização das unidades municipais de saúde.

Com a medida, os moradores da capital vão poder agendar consultas mais facilmente e os médicos terão acesso aos prontuários dos pacientes de forma digital.

O projeto-piloto foi implantado na Unidade de Saúde de Santa Luiza, no Barro Vermelho. A previsão é que até o final do ano o projeto esteja disponível em todas as Unidades de Saúde da capital. O investimento é de, aproximadamente, R$ 8 milhões. A capital será o primeiro município do Estado a ter a saúde informatizada.

O secretário Reblin explicou que, se um paciente cadastrado na Unidade Santa Luiza procurar o serviço de Pronto-Atendimento, o médico vai poder identificar se ele (paciente) faz acompanhamento, é hipertenso, entre outros dados que estarão disponíveis on-line. Além disso, de acordo com o secretário, a partir de abril os pacientes receberão um torpedo ou um e-mail para confirmar a consulta, no dia anterior ao atendimento.

Faltosos

“A medida vai reduzir o número de faltosos e permitirá ampliar o número de consultas oferecidas, uma vez que os faltosos serão facilmente identificados e outro paciente poderá ser encaixado. Com este sistema já conseguimos ofertar mais 20 consultas por dia na Unidade de Saúde de Santa Luiza”, explicou o secretário.

O prefeito João Coser recebe orientações sobre como vai funcionar o programa de informatização na unidade de saúde Santa Luzia
“Agradeço a todos os servidores envolvidos nesse projeto, pois informatizar a saúde em Vitória é um antigo sonho nosso. Com esse trabalho, vamos atender melhor o usuário, oferecer mais condições para os servidores e, utilizando a base de dados do sistema, poderemos identificar mais facilmente nossos desafios para aperfeiçoar cada vez mais nossos serviços”, enfatizou o prefeito João Coser.

Outro benefício é que os médicos poderão acessar os exames laboratoriais dos pacientes via internet , facilitando o acompanhamento. Para a médica da família, Waleska Cid Silva, o sistema agiliza o trabalho. “Estamos muito satisfeitos e temos certeza que está refletindo na qualidade do atendimento”, apontou.

E as farmácias da rede municipal de saúde também poderão acompanhar os pacientes de acordo com o programa que ele esteja cadastrado, ou seja, acompanhar se o hipertenso ou o diabético está retirando a medicação conforme a necessidade.

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Mobile Money facilita transações financeiras por mensagens SMS


Portal Terra

Nem só de smartphones vive a tecnologia atual. Aqueles aparelhos celulares antigos, que contam apenas com funções como mensagem de voz e texto, estão revolucionando a economia de países como o Quênia, África do Sul e Japão. Trata-se do Mobile Money (dinheiro móvel, em uma tradução livre), serviço que tem facilitado, e muito, a vida de milhares de usuários de telefonia celular GSM.

O Moblie Money permite que pessoas que não possuem conta bancária ou cartão de crédito possam guardar, receber ou enviar dinheiro pelo celular, utilizando apenas o sistema SMS e transformando o aparelho em uma espécie de “carteira eletrônica”.

De acordo com o site New Scientist, a Safaricom , maior empresa de telefonia celular do Quênia, desenvolveu o sistema M-Pesa que, atualmente, possui mais de 8 milhões de usuários.

O Pesa disponibiliza agências em diversos pontos das cidades. Seus usuários fazem uma espécie de depósito em dinheiro, que é convertido em mobile money e disponibilizado em sua conta de celular. A partir daí esse dinheiro pode ser transferido para qualquer pessoa via SMS. Caso o usuário não possua uma conta de mobile money, ele pode chegar até uma dessas agências, entregar o cógido de texto recebido via SMS e trocar pela quantia determinada.

Para maior segurança daqueles que utilizam esse sistema, o acesso ao dinheiro via SMS só é permitido após a inserção de um número e uma senha pré-determinados. Isso garante que as quantias permaneçam salvas mesmo que o celular seja perdido ou roubado.

Segundo a Reuters, no Japão, pioneiro nesse tipo de tecnologia, existem cerca de 55 milhões de telefones celulares atuando como “carteira eletrônica”, e o mercado de mobile money cresce cerca de 70% ao ano. A estimativa é de que em 2012, 190 milhões de pessoas sejam usarias desse sistema.

Ainda segundo a Reuters, para Marcus Persson, analista da Berg Insight ¿ empresa especializada em soluções para companhias de telecomunicação ¿ “os aparelhos celulares estão em posição privilegiada para tornarem-se o principal canal digital para os prestadores de serviços bancários e financeiros nos mercados emergentes”. E, embora grande parte da Europa e Estados Unidos utilizem o acesso a conexão de internet rápida para operações bancárias on-line, a Berg Insight acredita que ferramentas wireless como o bluetooth ajudem na propagação do sistema Mobile Money.

Geek

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Confira o melhor do Mobile World Congress em Barcelona

Portal Terra

O Mobile World Congress reuniu na última semana, em Barcelona, os principais fabricantes de telefones celulares, equipamentos de rede e telecomunicações em geral. O evento é uma vitrine para os principais lançamentos em celulares e smartphones para os próximos meses, e nós selecionamos os principais destaques.

Motorola
A norte-americana continua a investir na plataforma Android, do Google. A novidade mostrada foi o Quench, com uma tela sensível ao toque de 3,1 polegadas, conectividade 3G, Wi-Fi e GPS, câmera de 5 megapixels com flash LED, acesso a serviços do Google (roda Android 1.5) e vem com a plataforma MotoBlur, que integra contatos e mensagens de redes sociais, como Facebook e Twitter. Até então, todos os modelos da Motorola com Android (Cliq, Milestone, BackFlip) vinham com teclado QWERTY integrado.

O aparelho começa a ser vendido ainda neste trimestre em “várias regiões do mundo”, de acordo com a Motorola, e terá o nome CLIQ XT nos Estados Unidos (com exclusividade da operadora T-Mobile).

Sony Ericsson
A Sony Ericsson também mostrou dois Androids, mas não está restrita a essa plataforma. O destaque ficou versões reduzidas do Xperia X10, primeiro Android da fabricante sueca anunciado no ano passado. Os dois aparelhos têm as mesmas configurações (3G, GPS, Wi-Fi, câmera de 5 megapixels, tela de 2,5 polegadas e rodam Android 1.6).

Sua diferença está na existência de um teclado QWERTY, presente no X10 mini pro ¿ o X10 mini é apenas touchscreen. Além disso, o X10 mini virá em seis cores (branco, preto, rosa, verde, vermelho e prata), contra apenas duas X10 mini pro (branco ou preto). Serão lançados no segundo semestre, sem previsão de preço.

Além do Android, a Sony Ericsson anunciou o Vivaz Pro, uma versão com teclado QWERTY do smartphone Vivaz ¿ capaz de registrar vídeo em alta definição ¿ que roda o sistema operacional Symbian. Será lançado no segundo trimestre.

Puma/Sagem Wireless
Em parceria com a francesa Sagem Wireless, a Puma anunciou seu primeiro smartphone, o Puma Phone, com carregador solar na parte traseira do aparelho e acesso a conteúdo exclusivo da marca.

O Puma Phone vem com uma tela sensível ao toque de 2,8 polegadas, câmera de 3,2 megapixels com flash LED e vídeos em resolução VGA (640 x 480), rádio FM, tocador de MP3, GPS, itens esportivos (pedômetro, rastreador GPS e cronômetro), conectividade 3G, Bluetooth e USB 2.0.

Segundo a Puma, a bateria do aparelho permite 5 horas de conversação e 350 horas em stand-by. O smartphone sai em abril na Europa, e seu preço sugerido não foi divulgado.

Microsoft
A Microsoft mostrou a nova geração do sistema operacional para celulares Windows Phone, chamada Windows Phone 7 Series. Os primeiros aparelhos compatíveis com o novo sistema móvel serão lançados no final do ano por fabricantes como Dell, Garmin-Asus, HTC, HP, LG, Samsung, Sony Ericsson, Toshiba e Qualcomm.

A companhia diz que o Windows Phone 7 traz uma nova interface e se integra melhor à web e aplicativos, com games da XBox Live e músicas e vídeos da plataforma Zune, que irão rodar apenas no sistema da Microsoft. Steve Ballmer, CEO da empresa, disse, em um comunicado “que em um mercado cheio de telefones que parecem iguais e fazem as mesmas coisas, desafiei o time a criar um novo tipo de experiência móvel”.

Os celulares com Windows Phone 7 terão um botão dedicado para buscas com o Bing. A tela inicial terá blocos “vivos” mostrando conteúdo em tempo real vindo de aplicativos e contatos, e serão seis áreas principais na interface (pessoas, fotos, games, música e vídeo, Office e Marketplace). Resta agora saber se os consumidores vão continuar a comprar aparelhos com o sistema Windows Phone atual (6.5) ou esperar pela nova versão.

Samsung
A Samsung finalmente lançou seu primeiro smartphone com a plataforma Bada, desenvolvida pela fabricante coreana para concorrer com outros sistemas operacionais para celular, como iPhone, Android e Symbian.

As especificações técnicas do Wave incluem conectividade 3G, Wi-Fi e Bluetooth, tela sensível ao toque de 3,3 polegadas, processador de 1 GHz, A-GPS, câmera de 5 megapixels com vídeo em alta definição (720p). Seu software inclui a interface TouchWiz 3.0, tecnologia mDNIe para conexão a televisores da Samsung e uma central de comunicação chamada Social Hub, que concentra e-mail, mensagens instantâneas e acesso a redes sociais. Além disso, o Wave reproduz vídeos no padrão DivX/Xvid.

O aparelho será lançado mundialmente em abril. A Samsung não informou o preço sugerido do Wave.

HP
A HP, em vez de lançar novos smartphones, mostrou em Barcelona seu smartbook Compaq Airlife 100, movido a sistema Android, com tela sensível ao toque e que pode ficar sempre conectado à web por 3G. Smartbooks unem as funcionalidades do netbook com a conectividade do smartphone.

O Airlife conta com uma tela de 10,1 polegadas, teclas com 92% do tamanho de um teclado convencional, 16 GB de disco SSD para armazenamento e conectividade Wi-Fi, 3G, webcam, GPS (com software de navegação) e bateria que dura até 12 horas, de acordo com a fabricante. O smartbook usa processador Qualcomm Snapdragon QSD8250. Inicialmente, o produto será vendido em parceria com a Telefonica na Europa e América Latina. O preço não foi informado.

Nokia e Intel
Nokia e Intel fecharam uma parceria para criar uma plataforma para dispositivos móveis, chamada MeeGo. O novo sistema surge da fusão dos sistemas Moblin, da Intel, e Maemo, da Nokia, baseados em software livre, e o primeiro aparelho deve ser lançado já no segundo trimestre deste ano.

Segundo as empresas, o MeeGo é “uma plataforma de software baseada em Linux compatível com múltiplas arquiteturas de hardware entre diversos segmentos de dispositivos, incluindo computadores móveis, netbooks, tablets, telefones para mídia , TVs conectadas e sistemas de entretenimento/informação veicular”.

O MeeGo terá código aberto e será mantido pela Linux Foundation. Desenvolvedores poderão usar o mesmo ambiente de desenvolvimento já usado hoje para Maemo e Symbian, chamado Qt, e vender aplicativos tanto na Nokia Ovi Store quanto na Intel AppUp Center.

Garmin-Asus
A Garmin-Asus levou a Barcelona dois novos smartphones com sistemas de navegação por GPS integrados: o nüvifone A50, que vem com Android, e o nüvifone M10, com Windows Mobile.

O A50 é um celular touchscreen com todos os recursos de personalização do Android e vem com o software de navegação da Garmin, com instruções por voz e direções ponto a ponto. O aparelho permite integrar a localização em quase todas suas funções, como e-mail, SMS e fotos. Sua configuração inclui uma tela de 3,5 polegadas, 4 GB de armazenamento interno (com expansão via cartões microSD), acelerômetro e câmera de 3 megapixels.

Já o M10 também é um modelo totalmente touchscreen, só que roda a versão mais recente do Windows Mobile (6.5.3), de olho no mercado corporativo. Também tem uma tela de 3,5 polegadas, 4 GB de armazenamento, 3G, Wi-Fi e vem com recursos de navegação similares aos de um GPS de carro, com mapas, navegação e direções. Segundo a Garmin-Asus, os modelos serão lançados na Europa (A50 e M10) e Ásia (apenas o M10) ainda neste semestre. A fabricante não informou preços.

LG Mini
O principal anúncio da LG no Mobile World Congress foi o celular Mini (GD880), com tela sensível ao toque e dimensões reduzidas. O Mini conta com tela de 3,2 polegadas, câmera de 5 megapixels, conectividade 3G, Bluetooth e Wi-Fi, o Mini tem apenas 10,6 milímetros de espessura e pesa 99 gramas.

O Mini virá com o novo serviço Air Sync, que sincroniza dados continuamente entre o telefone e um servidor na web pela rede da operadora, garantindo que fotos, vídeos, agenda e contatos sejam atualizados e estejam disponíveis todo o tempo. O Mini sai primeiro na Europa, agora em março.

HTC Desire
A HTC, que fabrica o Nexus One, do Google, lançou uma versão parecida em Barcelona, chamada Desire. Rodando o sistema Android, o Desire tem uma tela sensível ao toque de 3,7 polegadas, processador de 1 GHZ (Qualcomm Snapdragon), joystick óptico para navegação na tela e compatibilidade com a mais recente versão do Adobe Flash para celulares (10.1). O Desire chega às lojas na Europa e Ásia já em março. O preço não foi divulgado.

Zumo Notícias

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Jogos da Copa de 2010 serão transmitidos ao vivo pelo iPhone

A rede BBC anunciou um aplicativo para o smartphone que terá notícias sobre o evento, partidas online e vídeos com os melhores momentos das disputas

Está certo que a tela do iPhone, com suas 3,5 polegadas, não é a melhor opção para curtir um jogo da copa do mundo de futebol. Mas quem quiser (ou não tiver outra alternativa) poderá curtir os jogos da competição, que acontecerá na África do Sul, a partir do dia 11 de junho, na tela do smartphone da Apple.

A BBC anunciou no Mobile World Congress, evento que acontece esta semana em Barcelona, na Espanha, que irá oferecer, a partir de maio, um aplicativo gratuito para o iPhone e iPod touch que terá notícias sobre o evento, permitirá acompanhar a transmissão vivo de jogos ou mesmo selecionar o recebimento dos gols de sua seleção preferida.

IDG NOW

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